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    Rússia contra-ataca forças ucranianas na região de Kursk

    "O avanço descontrolado do inimigo já foi interrompido", disse o major-general Apti Alaudinov, comandante da unidade de forças especiais chechena Akhmat

    Militares ucranianos perto da fronteira russa em Sumy 12/8/2024 REUTERS/Viacheslav Ratynskyi (Foto: REUTERS/Viacheslav Ratynskyi)

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    Reuters - As forças russas contra-atacaram as tropas ucranianas nesta terça-feira com mísseis, drones e ataques aéreos em ações que, segundo um comandante sênior, interromperam o avanço da Ucrânia após o maior ataque ao território soberano russo desde o início da guerra.

    Soldados ucranianos romperam a fronteira russa há uma semana em um ataque surpresa que, de acordo com o presidente russo Vladimir Putin, tinha como objetivo melhorar a posição de negociação de Kiev antes de possíveis conversações e desacelerar o avanço das forças russas ao longo do front.

    A Ucrânia conquistou uma fatia do território russo, ilustrando a fraqueza das defesas da fronteira russa e levando Moscou a retirar pelo menos 200.000 pessoas, enquanto enviava reservas às pressas e impunha um bloqueio de segurança.

    Os blogueiros de guerra russos relataram intensas batalhas no front de Kursk enquanto as forças ucranianas tentavam expandir seu controle, embora tenham dito que a Rússia estava levando soldados e armamento pesado e que havia repelido muitos dos ataques ucranianos.

    O Ministério da Defesa da Rússia publicou imagens de bombardeiros Sukhoi Su-34 atacando o que disse serem tropas ucranianas na região da fronteira de Kursk e de infantaria invadindo posições ucranianas.

    "O avanço descontrolado do inimigo já foi interrompido", disse o major-general Apti Alaudinov, comandante da unidade de forças especiais chechena Akhmat. "O inimigo já está ciente de que a guerra relâmpago que ele planejou não deu certo."

    Não ficou claro qual lado estava no controle da cidade russa de Sudzha, por meio da qual a Rússia bombeia gás da Sibéria Ocidental através da Ucrânia e para a Eslováquia e outros países da União Europeia. A Gazprom disse na terça-feira que ainda estava bombeando gás para a Ucrânia através de Sudzha.

    O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse na segunda-feira que a Ucrânia controlava 28 assentamentos na região, e que a incursão tinha cerca de 12 km de profundidade e 40 km de largura.

    A Ucrânia, no entanto, afirmou que controlava 1.000 quilômetros quadrados da Rússia, mais do que o dobro do que os números fornecidos por Smirnov indicam. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente os relatos do campo de batalha.

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