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    Rússia reforça sua aliança militar com a China

    Presidente russo, Vladimir Putin, declarou que Moscou está ajudando a China a criar um sistema de alerta de ataque com mísseis, que aumentará "fundamental e radicalmente" a capacidade de defesa do país asiático

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    Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, participou nesta quinta-feira (3) do Clube Internacional de Discussões Valdai, no qual comentou o papel de Moscou no atual cenário internacional.

    O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que Moscou está ajudando a China a criar um sistema de alerta de ataque com mísseis, que aumentará drasticamente a capacidade de defesa do país asiático.

    "Continuaremos a trabalhar na esfera espacial, no campo da cooperação técnico-militar [...] Agora estamos ajudando nossos parceiros chineses a criar um sistema de aviso de ataque a mísseis. Isso é algo muito sério que aumentará fundamental e radicalmente a capacidade de defesa da República Popular da China, porque agora somente os Estados Unidos e a Rússia têm esse sistema", disse Putin.

    De acordo com ele, é impossível restringir a China, e quem tentar fazer isso apenas se prejudicará.

    "Com relação às tentativas de restringir a China: acho que por definição é impossível. E se alguém fizer essas tentativas, quem o fizer, entenderá que é impossível. E durante essas tentativas, é claro, se prejudicará", acrescentou Putin durante a sessão plenária do Clube Valdai em Sochi, na Rússia.

    O presidente russo comentou também criticou os EUA, afirmando que a questão da segurança internacional piorou por conta das ações norte-americanas no mundo.

    "A situação não ficou melhor. Ela piorou por conta da retirada dos EUA do Tratado INF[tratado de Foças Nucleares de Alcance Intermediário], isso é óbvio para todos. Agora, estamos aguardando a próxima decisão", disse Putin.

    No dia 2 de agosto, o Tratado INF foi encerrado. No início do ano, Washington anunciou saída unilateral do acordo, acusando a Rússia de ter violado o acordo. Moscou nega todas as alegações. No início de julho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou o decreto sobre a suspensão do acordo.

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