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Secretário de Defesa dos EUA direciona foco para os "riscos da China"; Pequim reage

Lloyd Austin disse que as guerras na Ucrânia e em Gaza não podem minimizar a questão chinesa

Lloyd Austin (Foto: Reuters)

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Reuters – No sábado, durante a Cúpula de Segurança do Diálogo Shangri-La em Cingapura, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, proferiu um discurso enfatizando a importância da segurança na região do Pacífico Asiático, tentando dissipar preocupações de que os conflitos em andamento na Ucrânia e em Gaza tenham desviado a atenção dos compromissos de segurança dos EUA na região.

Austin destacou a continuidade do compromisso dos Estados Unidos com a região do Indo-Pacífico, afirmando que, apesar dos recentes conflitos na Europa e no Oriente Médio, essa área permanece como a principal prioridade das operações militares americanas.

O Secretário reforçou a necessidade de fortalecer alianças na região, ressaltando a importância de buscar resoluções pacíficas para disputas por meio do diálogo, em contraposição à coerção ou conflito, uma alusão direta à postura da China. Esse posicionamento reflete a estratégia dos EUA de ampliar suas parcerias na Ásia, incluindo a aproximação com as Filipinas.

Em resposta ao discurso de Austin, o Tenente-General chinês Jing Jianfeng criticou a estratégia indo-pacífica dos EUA, alegando que ela visa criar divisões e provocar confrontos, o que, segundo ele, vai contra os interesses de paz, desenvolvimento e cooperação compartilhados pelos países da região. Essa troca de posicionamentos evidencia as tensões crescentes entre Washington e Pequim, especialmente em relação às atividades militares chinesas no Mar do Sul da China.

Além das questões estratégicas na Ásia, o evento também abordou a situação em Gaza, com o presidente eleito da Indonésia, Prabowo Subianto, expressando disposição para enviar tropas de paz para manter um cessar-fogo, se necessário. Essa abordagem reitera a preocupação global com a estabilidade em regiões de conflito, enquanto os líderes internacionais buscam soluções para crises em curso.

Diante do crescente embate entre Washington e Pequim e dos desafios de segurança em diferentes partes do mundo, a diplomacia e a cooperação regional emergem como elementos essenciais na busca por estabilidade e paz global.

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