“Sionistas não estão em posição de iniciar uma guerra contra o Irã”, afirma ministro
Ali Bagheri Kani, ministro interino das Relações Exteriores do Irã, diz que Israel cometeu um "erro estratégico"
247 - Israel cometeu um "erro estratégico" caro ao assassinar o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na semana passada, declarou enfaticamente o ministro interino das Relações Exteriores do Irã, Ali Bagheri Kani, segundo a reportagem da PressTv.
“O ato que os sionistas realizaram em Teerã foi um erro estratégico porque lhes custará caro”, disse Bagheri Kani, um dia após participar de uma sessão extraordinária da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) na cidade saudita de Jeddah.
Haniyeh, chefe do gabinete político do Hamas, e um de seus guarda-costas foram assassinados na capital iraniana na semana passada. A liderança política e militar iraniana, incluindo o líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, e o presidente Masoud Pezeshkian, prometeram vingar a morte de Haniyeh.
“Os sionistas não estão em posição de iniciar uma guerra contra a República Islâmica do Irã”, afirmou Bagheri Kani, acrescentando: “Eles não têm capacidade nem força”.
A reunião de ministros das Relações Exteriores da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), composta por 57 membros, realizada na quarta-feira, resultou em uma declaração que considera Israel "totalmente responsável" pelo "hediondo" assassinato de Ismail Haniyeh, uma figura-chave nos esforços para mediar a paz na Faixa de Gaza.
Apesar dos apelos de Washington pela contenção, o ministro interino das Relações Exteriores do Irã disse à AFP que os membros da OCI expressaram apoio ao direito de Teerã de retaliar. “Aqueles com quem conversamos ontem, seja por telefone ou em reuniões pessoais, todos sublinharam o direito da República Islâmica do Irã de responder a este crime terrorista”, observou.
“Os países ocidentais, que afirmam ter pedido ao Irã que contenha sua resposta, precisam responder a perguntas e não estão em posição de aconselhar a República Islâmica do Irã”, acrescentou Bagheri Kani.
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