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Sobe para 40 o número de mortos por Israel em ataque contra campo de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza

"Vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos", conta um funcionário da agência de Defesa Civil palestina

(Foto: Reuters)

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247 - O número de vítimas fatais nos recentes bombardeios israelenses contra uma área que abrigava deslocados pela guerra em Rafah subiu para 40, conforme anunciado pela Defesa Civil da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (27), relatam a agência AFP e o jornal O Globo. "O massacre cometido pelo Exército de ocupação israelense nas tendas de refugiados no noroeste da cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, provocou 40 mortes e 65 feridos", declarou Mohammad al-Mughayyir, funcionário da agência de Defesa Civil palestina, em entrevista à AFP.

Relatos do local são perturbadores. "Nós vimos corpos carbonizados... Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos", descreveu al-Mughayyir, destacando o cenário devastador que as equipes de emergência encontraram. Ele enfatizou os desafios enfrentados pelos serviços de emergência, agravados pela escassez de recursos e infraestrutura danificada.

"Há escassez de combustível e estradas foram destruídas, o que dificulta a circulação de veículos da Defesa Civil nas áreas que são alvos", afirmou Mughayyir. Além disso, ele mencionou a falta de água, necessária para apagar os incêndios causados pelos bombardeios.

A reação internacional foi imediata. O governo do Egito condenou o que chamou de "bombardeio deliberado das forças israelenses contra tendas de deslocados" em Rafah. O ministro egípcio das Relações Exteriores emitiu um comunicado exigindo que Israel "aplique as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) no que diz respeito ao fim imediato das operações militares" em Rafah, que está próxima à fronteira com o Egito.

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