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    Suíça convida o Brasil para reunião pelo fim da guerra na Ucrânia e Itamaraty condiciona participação à presença da Rússia

    A diplomacia brasileira não vê como discutir o fim da guerra sem uma negociação que envolva tanto a Ucrânia quanto a Rússia

    Zelensky, Putin e Lula (Foto: REUTERS/Gleb Garanich | Sputnik/Pavel Bednyakov/Pool via REUTERS | Valter Campanato/Agência Brasil)

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    247 - A Suíça estendeu um convite ao presidente Lula (PT) para participar de uma cúpula de alto nível que discutirá a paz entre Rússia e Ucrânia, conforme informou o Itamaraty ao g1. O evento está agendado para ocorrer nos dias 15 e 16 de junho, nos arredores da cidade de Lucerna, na Suíça, e contará com a presença de líderes de mais de 100 países, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

    A iniciativa suíça para envolver o Brasil na cúpula foi anunciada durante a visita do chanceler Mauro Vieira ao país europeu. No entanto, em uma fase inicial, o Brasil expressou que só aceitaria participar das discussões se a Rússia também estivesse presente, algo que não parece ser provável, já que o Kremlin recusou o convite, alegando que o evento é visto como um projeto dos "democratas americanos".

    Desde o início do ano, a Suíça vem trabalhando na organização desta conferência, a pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A proposta é criar uma estrutura para promover discussões sobre a paz na Ucrânia. No entanto, Moscou tem sido reticente em participar, afirmando que a Suíça abandonou sua neutralidade em relação ao conflito.

    O Brasil defende a participação russa em qualquer iniciativa internacional que vise debater a paz e que envolva negociações com Kiev. Na visão da diplomacia brasileira, é essencial que ambos os lados envolvidos estejam presentes nas discussões para que se possa avançar rumo a uma resolução pacífica.

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