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    Tempestade de Al-Aqsa foi um surto de raiva na Palestina oprimida, afirma chancelaria iraniana

    A chancelaria iraniana sublinha que o regime sionista é odiado mais do que nunca pela opinião pública internacional

    Sede da chancelaria iraniana (Foto: Hispan TV )

    247 - Por meio de um comunicado divulgado nesta segunda-feira (7), um ano depois da guerra genocida que Israel lançou contra a Faixa de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores do Irã denunciou que o regime sionista leva a cabo a ocupação de Gaza há oito décadas, com políticas de genocídio, de deslocamento forçado do povo palestino e da profanação dos locais sagrados islâmicos, com o apoio direto e indireto dos seus apoiadores ocidentais, especialmente dos Estados Unidos.

    O canal Hispan TV publicou nesta segunda-feira uma reportagem observando que a ação empreendida pela resistência palestina há um ano, em 7 de outubro de 2023, sob o título de Operação Tempestade de Al-Aqsa, representou um ponto de viragem na história da luta legítima da nação palestina contra a ocupação e a opressão. O comunicado da chancelaria destaca que esta operação “ foi a eclosão da raiva historicamente reprimida da nação palestina encurralada contra oito décadas de ocupação, assassinatos e genocídio ”.

    A chancelaria iraniana sublinha que, hoje, o regime sionista é odiado mais do que nunca pela opinião pública das nações livres do mundo, e pela acusação criminosa dos líderes desse regime, sob a acusação de cometerem os piores crimes internacionais, especialmente o genocídio, tornaram-se uma exigência global.

    O regime sionista, apesar dos crimes sem precedentes que cometeu no último ano, desde a destruição total de Gaza até ao massacre de mais de 50.000 pessoas inocentes, não atingiu o seu objetivo que é erradicar a Resistência e a ideia de buscando justiça contra a opressão, assinala o comunicado.

    Da mesma forma, a nota diplomática enfatizou que a ausência de grandes figuras e líderes da Resistência, como o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniya, e o secretário-geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), Sayyed Hasan Nasrallah, e um grande número de comandantes e oficiais da frente da Resistência, é uma grande perda, mas o sangue destes mártires torna mais vivo e fértil o ideal de libertação da Palestina e de resistência à hegemonia do regime.

    A nota destaca ainda a posição da República Islâmica do Irã de apoiar as lutas de libertação e contra a ocupação dos povos palestino e libanês e a resistência contra a ocupação e a agressão, e reiterou a sua solidariedade com o ideal da Palestina até à libertação desta terra histórica e a realização dos direitos da nação palestina, incluindo a formação de um Estado independente da Palestina com a cidade sagrada de Al-Quds (Jerusalém) como capital.

    O Ministério das Relações Exteriores do Irã sublinhou que os apoiadores do regime de ocupação, especialmente os Estados Unidos, são cúmplices dos crimes desse regime contra o povo da Palestina, do Líbano, da Síria e do Iémen, e devem ser responsabilizados pelo fornecimento de armas e apoio ao regime sionista.

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