Trump realiza comício com Elon Musk no local de atentado na Pensilvânia

Reuters - O candidato presidencial republicano Donald Trump retornou neste sábado (5) à área rural da Pensilvânia onde quase foi assassinado, reunindo uma multidão, um mês antes da eleição de 5 de novembro.

"Como eu estava dizendo", disse Trump ao aparecer no palco, fingindo que estava retomando o discurso que foi interrompido quando ele foi atingido de raspão na orelha por uma bala em 13 de julho.

No meio do discurso, Trump chamou ao palco um poderoso aliado, Elon Musk, CEO da Tesla e dono da plataforma de mídia social X. Foi sua primeira vez em um evento de campanha de Trump desde que ele apoiou o ex-presidente após 13 de julho.

"O verdadeiro teste do caráter de alguém é como ele se comporta sob pressão", disse Musk, chamando a eleição de uma "situação decisiva" para Trump e pedindo à multidão que se registrasse para votar.

Trump homenageou o bombeiro Corey Comperatore, que foi baleado e morto pelo atirador, e outras duas pessoas que ficaram feridas.

Em seu discurso, Trump insinuou que enfrenta "um inimigo interno" mais perigoso do que um adversário estrangeiro. Sobre o atirador, ele disse "um assassino de sangue frio que pretendia me silenciar", mas "não impediu nosso movimento".

A multidão parecia estar na casa das dezenas de milhares, muitos usando trajes de Trump. Alguns gritavam o slogan "lute, lute, lute" que Trump usou para reunir seus seguidores momentos depois de ser baleado.

"Estamos aqui para dizer que não podemos ser intimidados, não podemos ser parados", disse à multidão o senador republicano de Ohio, JD Vance, companheiro de chapa de Trump na vice-presidência.

Vance rejeitou o argumento da vice-presidente Kamala Harris e outros democratas de que Trump representa uma ameaça à democracia.