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    Trump sugere a 'divisão' da Ucrânia e afirma que a ideia 'já foi muito discutida'

    "Falaremos sobre territórios", disse o presidente norte-americano

    Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Carl Court/Pool via REUTERS)
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    247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (17) que terá uma conversa nesta terça (18) com o homólogo russo, Vladimir Putin, e sugeriu que os dois países discutam a divisão de territórios da Ucrânia.

    "Falaremos sobre territórios. Muitos territórios estão muito diferentes do que eram antes da guerra. Já discutimos muito sobre isso, por ambos os lados, Ucrânia e Rússia (...) A divisão de certos ativos", disse Trump em entrevista a bordo do avião presidencial, de acordo com o UOL.

    Segundo Trump, os dois líderes terão uma conversa, após Moscou citar algumas condições para aceitar uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, apresentada em conjunto pelos governos dos EUA e da Ucrânia.

    No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse nesta segunda que ainda não existem planos para um encontro pessoal entre Putin e Donald Trump.

    "É impossível falar sobre o momento até agora, porque não há indícios", afirmou Peskov à emissora russa Channel One.

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    Presidentes Vladimir Putin, da Rússia (à esq.), e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo. Foto: Reuters

    A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.

    As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.

    A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada. Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra o governo russo. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas da Rússia.

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, em conjunto com a China em maio de 2024, uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana.

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