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    Turquia acusa Israel de tentar minar negociações sobre Gaza

    O país também condenou o ataque israelense contra uma escola que abriga pessoas deslocadas em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza

    Palestinos desolados em Gaza (Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters)

    Sputnik Brasil - O Ministério das Relações Exteriores turco classificou o bombardeio de uma escola na Faixa de Gaza como “o desejo" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de "minar as negociações de cessar-fogo".

    O número de vítimas do ataque contra uma escola que abriga pessoas deslocadas em Khan Yunis, no sul do enclave, aumentou para 29, segundo o governo de Gaza. "Condenamos o massacre de dezenas de civis inocentes por Israel numa escola que abriga palestinos em Khan Yunis, Gaza. As valas comuns descobertas em Khan Yunis e os ataques a quatro escolas nos últimos quatro dias são provas concretas de que Israel busca a destruição completa do povo palestino", afirmou o MRE da Turquia em comunicado.

    A pasta acredita que tais ataques mostram que "o governo de Netanyahu está tentando minar as negociações de cessar-fogo". "As autoridades israelenses serão responsabilizadas perante a lei pelas suas ações, que desrespeitam todos os valores da humanidade e do direito internacional."

    SITUAÇÃO EM GAZA - Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu ataque vindo da Faixa de Gaza, que matou mais de 1,1 mil pessoas, e posteriormente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram bloqueio total do enclave.

    Fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos nos ataques de Tel Aviv na Faixa de Gaza desde então ultrapassou os 38 mil e mais de 88 mil pessoas ficaram feridas.

    O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para que cessassem as hostilidades.

    De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base numa fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) com a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, com sua capital em Jerusalém Oriental.

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