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'Um dia de amor', diz Trump sobre invasão do Capitólio por seus apoiadores

Segundo o ex-presidente dos EUA, "centenas de milhares de pessoas" viajaram a Washington não por sua causa, mas "por conta da eleição"

Invasão do Capitólio e Donald Trump (Foto: Reuters)

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247 - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump caracterizou o ataque ao Capitólio por seus apoiadores, ocorrido em 6 de janeiro de 2021, como um "dia do amor", destaca o jornal O Globo, citando agências internacionais. Em um evento público realizado em Miami, Trump afirmou que "centenas de milhares de pessoas" viajaram a Washington não por sua causa, mas "por conta da eleição". A invasão, que visava interromper a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020, resultou na morte de cinco pessoas e deixou cerca de 140 policiais feridos.

A declaração de Trump surgiu após um apoiador republicano expressar a vontade de "reconquistar o seu voto", mencionando as dúvidas sobre o evento de janeiro. O ex-presidente insistiu que "não havia armas lá" durante a invasão e disse acreditar que a eleição presidencial estadunidense, que será realizada em novembro, será “honesta". Ele também culpou seu ex-vice-presidente Mike Pence, que, ao se recusar a intervir na sessão do Congresso, acabou se escondendo durante a invasão.

Trump enfrenta quatro acusações relacionadas a seus esforços para permanecer no cargo após sua derrota em 2020, incluindo conspiração e obstrução de um processo oficial. Apesar disso, ele continua a contestar os resultados das eleições, frequentemente repetindo afirmações infundadas sobre fraudes. Quando indagado se aceitaria os resultados das eleições de 5 de novembro, ele foi evasivo.

Durante o evento, ainda conforme a reportagem, Trump também abordou questões de imigração com seu estilo característico, alegando que "milhões de pessoas" provenientes de instituições psiquiátricas e prisões estariam "chegando". Essas declarações, contudo, foram desmentidas por especialistas. Além disso, ele voltou a mencionar a polêmica alegação de que imigrantes haitianos estariam comendo animais de estimação, um comentário que provocou risos e aplausos da plateia.

À medida que as eleições se aproximam, a influência do eleitorado hispânico, que pode chegar a 17,5 milhões, tornou-se uma questão de peso na corrida eleitoral, especialmente em estados-pêndulo que decidirão a corrida presidencial.

O ex-presidente também questionou as mudanças climáticas, sugerindo que o verdadeiro problema seria o aquecimento nuclear. Ao ser questionado sobre as virtudes de Kamala Harris, sua adversária na campanha eleitoral, Trump se mostrou cético, mas reconheceu sua capacidade de sobrevivência política. 

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