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    União Europeia anuncia suspensão de ajuda de R$ 3,8 bi à Palestina por ataques do Hamas

    "Todos os projetos foram colocados em revisão. Todas as propostas orçamentárias estão adiadas", disse o comissário europeu para Vizinhança e Expansão do bloco, Oliver Varhelyi

    Guerra em Israel (Foto: Reuters)

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    247 - A União Europeia suspendeu imediatamente os pagamentos de ajuda ao desenvolvimento destinados à Palestina devido aos ataques feitos pelo Hamas contra alvos israelenses. Segundo  a agência de notícias AFP, o comissário europeu para Vizinhança e Expansão do bloco, Oliver Varhelyi, anunciou a decisão, destacando que "todos os projetos foram colocados em revisão. Todas as propostas orçamentárias, inclusive para 2023, estão adiadas até novo aviso. Avaliação integral de todo o portfólio."

    Varhelyi enfatizou que os ataques contra civis representam um "ponto de virada" nas relações, declarando que a União Europeia é a maior doadora dos palestinos. O montante congelado atinge a expressiva cifra de 691 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões). "Não pode haver negócios como de costume", afirmou o comissário.

    Enquanto isso, em Israel, no terceiro dia de conflitos intensos, foi anunciado um cerco total à Faixa de Gaza. As Forças Armadas israelenses realizaram mais de 500 ataques aéreos e de artilharia, indicando a persistência do violento conflito nos próximos dias. Desde o início dos ataques, mais de 1.200 pessoas perderam a vida, sendo 700 em solo israelense e mais de 560 na Faixa de Gaza. Além disso, cerca de 130 pessoas foram capturadas por combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, abrangendo militares e civis.

    Os atentados tiveram início no sábado, com o Hamas disparando milhares de foguetes contra Israel. Em uma ação conjunta sem precedentes, militantes infiltraram-se no território israelense por terra, mar e ar. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu declarou guerra, prometendo que a facção radical pagará "um preço sem precedentes". 

    Em resposta, Tel Aviv iniciou bombardeios aéreos contra o território palestino e convocou um número recorde de 300 mil reservistas, sugerindo preparativos para uma possível invasão, embora tais planos não tenham sido oficialmente confirmados. O contra-almirante Daniel Hagari afirmou: "Nunca recrutamos tantos reservistas em tal escala. Vamos para a ofensiva."

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