Vice de Trump diz que Ucrânia já perdeu e que EUA devem pressionar China e fortalecer Israel

247 - JD Vance, o vice de Trump, diz que a Ucrânia já perdeu e que EUA devem pressionar a China e fortalecer Israel. EDle defende que os EUA armem Israel e Taiwan para a guerra com a China e o Oriente Médio.

As opiniões foram divulgadas em vídeo e refletem suas osições sobre a política externa que Donald Trump deve adotar caso seja eleito presidente dos EUA. 

O senador JD Vance, o recém-anunciado companheiro de chapa do ex-presidente Trump, tem trabalhado para se estabelecer como um substituto chave no cenário mundial promovendo a política global "America First" de Trump. 

Vance promoveu a política externa "America First" de Trump na Conferência de Segurança de Munique em fevereiro, dizendo que os países europeus deveriam assumir mais responsabilidade pela defesa militar, em particular na fabricação, para que os EUA possam direcionar recursos para a Ásia contra uma “China agressiva.”

Vance levantou dúvidas sobre se os EUA podem manter o apoio militar à Ucrânia, dizendo que os EUA não produzem munições suficientes para sustentar o nível de assistência canalizado para Kíev.

"Eu nunca argumentei que Putin é uma pessoa gentil e amigável. Eu argumentei que ele é uma pessoa com interesses distintos, e os Estados Unidos têm que responder a essa pessoa com interesses distintos", disse Vance na Conferência de Segurança de Munique.

"Mas o fato de ele ser um cara mau não significa que não podemos nos envolver em diplomacia básica e priorizar os interesses da América. Há muitos caras maus em todo o mundo, e eu estou muito mais interessado em alguns dos problemas no Leste Asiático agora do que na Europa."

Trump também tem elogiado sua própria relação com Putin e prometeu negociar rapidamente o fim da guerra na Ucrânia se voltar à Casa Branca. Isso gerou temores de que Trump pressionará a Ucrânia a ceder território como parte de um acordo de cessar-fogo.

No Oriente Médio, Vance ecoou o apelo de Trump para que Israel "termine o trabalho" contra o Hamas na Faixa de Gaza, dizendo que os laços entre Israel e a Arábia Saudita só podem ser estabelecidos uma vez que o Hamas seja derrotado na Faixa de Gaza. A Arábia Saudita disse que não pode estabelecer laços com Israel até ver um caminho viável para o estabelecimento de um Estado Palestino.

"Nosso objetivo no Oriente Médio deve ser permitir que os israelenses cheguem a um bom lugar com os sauditas e outros estados árabes do Golfo. Não há como fazermos isso a menos que os israelenses terminem o trabalho com o Hamas", ele disse em uma entrevista no programa "State of the Union" da CNN em maio.