André Mendonça discursa sobre preconceito evangélico e toma invertida de Carmen Lúcia: “matrizes africanas que sofrem” (vídeo)
André Mendonça foi indicado por Jair Bolsonaro (PL), com o título de “terrivelmente evangélico”
247 - A ministra Cármen Lúcia e o ministro André Mendonça entraram em embate na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (24). Durante julgamento da Arguição de Descumprimento Fundamental (ADPF) 634, que discute a competência do município de São Paulo para instituir o dia 20 de novembro como feriado do Dia da Consciência Negra, os ministros discutiram sobre preconceito religioso. As informações são do portal Metrópoles.
O incômodo da ministra Cármen com o ministro indicado por Jair Bolsonaro (PL), com o título de “terrivelmente evangélico”, começou quando Mendonça disse que todos os brasileiros são iguais, em uma discussão sobre igualdade racial. “Nós somos um só povo. Uma só raça, uma só nação. Somos todos a raça humana, brasileiros, e devemos estar imbuídos desse mesmo propósito de construção de igualdade para todos”, disse.
A relatora da ADPF discordou. “Nós mulheres, negros, indígenas, somos parte desse povo que não é um só. A constituição garante a igualdade na forma, mas é uma construção permanente. Quando digo que sofremos discriminação, a gente sofre. Somos sim um povo, com muitas desigualdades”, enfatizou a ministra.
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