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    Após debandada na Economia, Bolsonaro reafirma compromisso com teto de gastos

    Sem fala do ministro Paulo Guedes e nenhum anúncio concreto, Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre apenas reafirmaram o compromisso com o teto de gastos públicos e defenderam a reforma administrativa

    (Foto: Reprodução)
    Aquiles Lins avatar
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    247 - Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no início da noite desta quarta-feira, 12, ao lado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre. 

    Um dia após a "debandada" na pasta de Paulo Guedes, com dois pedidos de demissão, de Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização), Bolsonaro reafirmou o compromisso do governo com a Emenda Constitucional 95, que estabelece um teto para os gastos públicos. 

    "Nós respeitamos o teto dos gastos, queremos a responsabilidade fiscal e o Brasil tem como ser um daqueles países que melhor reagirá na saída da crise", afirmou Bolsonaro no pronunciamento. "Nós nos empenharemos para buscar soluções, destravar a economia", acrescentou. 

    Os pronunciamentos foram motivados pelas declarações desta terça-feira (11) do ministro Paulo Guedes, da Economia. Guedes criticou auxiliares do presidente que, segundo ele, aconselham o presidente a "furar" o teto de gastos como forma de se fortalecer na disputa pela reeleição. De acordo com o ministro, se fizer isso, Bolsonaro se aproximará de uma "zona de impeachment".

    O deputado Rodrigo Maia também de posicionou a favor da medida que restringe investimento públicos. "Todos nós reafirmamos com o teto de gastos, e com a boa qualidade do gastos públicos. A regulamentação do seus gatilhos propostos vai nos dar as condições de melhor administrar o nosso orçamento", afirmou. 

    Maia também defendeu o envio, pelo governo, da reforma administrativa, que segundo ele, vai melhorar o uso do gasto público. 

    Último a de manifestar, o senador Davi Alcolumbre disse que é preciso "nivelar as informações" da agenda de responsabilidade fiscal. "Precisamos formar este convencimento da sociedade brasileira da reforma administrativa e do pacto federativo", afirmou.  

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