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    Auditoria milionária da 'caixa-preta do BNDES' pressiona presidente do banco

    Gustavo Montezano, presidente do BNDES, está sendo pressionado a explicar por que contratou por R$ 48 milhões uma auditoria de apenas oito páginas que concluiu não haver desvios nas operações com a JBS. Capitaneada por Bolsonaro, a campanha sobre supostas irregularidades no banco tinha como objetivo atingir os governos do PT

    Jair Bolsonaro e Gustavo Montezano (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)

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    247 - O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, está sendo pressionado pela diretoria e pelo conselho de administração do banco a dar uma resposta mais contundente e rápida sobre a auditoria contratada para desvendar a suposta caixa-preta de operações feitas entre 2005 e 2018.

    Conforme apurou reportagem do jornal o Estado de S.Paulo, a preocupação agora é com a investigação do contrato pelo Tribunal de Contas da União (TCU). 

    Os diretores do BNDES querem se adiantar e marcar uma audiência com o relator das contas do banco no TCU, Augusto Sherman, nos próximos dias, para apresentar dados adicionais da auditoria. Sherman já emitiu um despacho cobrando explicações e o banco tem 20 dias para responder.

    Entenda o caso

    Uma auditoria de seis páginas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que não apontou evidência alguma de corrupção gastou R$ 48 milhões - R$ 6 milhões por página. Capitaneada por Jair Bolsonaro, a campanha sobre supostas irregularidades no banco tinha como objetivo atingir os governos do PT - Lula e Dilma.

    A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

    "Tentaram incriminar Lula, Dilma, lideranças do PT e gestores do banco! Quem paga por isso? Como reaver a reputação das pessoas? Era uma ação política de acusações orquestradas! Vcs tem de responder por isso. E agora Bolsonaro? E agora Lava Jato, Moro?", escreveu a parlamentar no Twitter.

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