Bolsonarismo sente o golpe após armistício entre Lula e Ciro
“A esquerda não tem ética, moral ou vergonha na cara e faz o diabo por uma eleição”, disse o deputado Eduardo Bolsonaro, assustado com o avanço da frente ampla que vem sendo articulada por Lula e Ciro
247 - A articulação de uma frente ampla contra a extrema-direita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que avançou nos últimos dias com um armistício com o presidenciável Ciro Gomes, já preocupa o bolsonarismo. Sinal disso foi a manifestação feita nesta quinta-feira pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Confira abaixo e saiba mais:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PDT à presidência em 2018, que estavam rompidos, selaram as pazes em uma conversa. O gesto pode significar o início de uma reaproximação entre os partidos de esquerda de olho na disputa presidencial de 2022, apesar de o assunto não ter sido abordado no encontro.
O encontro entre os líderes petista e pedetista ocorreu na sede do Instituto Lula, em que Ciro listou suas mágoas e o ex-presidente falou dos ataques ao PT. Em entrevista recente, Lula chegou até a incluí-lo na lista de presidenciáveis.
A trégua foi intermediada pelo governador do Ceará, Camilo Santana, filiado ao PT, mas aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado. As tratativas para viabilizar a conversa duraram mais de um mês, informa O Globo.
A reunião, no começo de setembro, ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e durou uma tarde inteira. Ciro falou de suas mágoas com o PT, enquanto Lula lembrou os ataques do ex-ministro ao partido.
Os dois líderes políticos concentraram a conversa na análise da situação do país sob o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. Diagnósticos sobre as razões do resultado eleitoral também foram apresentados.
Desde o encontro, Ciro e Lula mudaram o tom ao se referirem um ao outro e cessaram os ataques mútuos.
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