Bolsonaro faz aceno a Tarcísio para 2026: "se eu não voltar, fiquem tranquilos, plantamos sementes"
Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 e fez discurso político ao lado de nomes cotados para disputar as eleições de 2026 em seu lugar
247 - Jair Bolsonaro (PL) fez um aceno político ao governador de São Paulo e seu afilhado político, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao apontá-lo como possível herdeiro de seu espólio político na eleição presidencial de 2026. Ainda segundo o ex-mandatário, os seus apoiadores podem ficar “tranquilos” caso ele não volte à vida política por que “plantou sementes” que possuem “capacidade para levar adiante o Brasil”. Ele também elogiou os senadores e ex-ministros de seu governo, Tereza Cristina (PP-MS) e Jorge Seif (PL-SC).
Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é investigado por uma suposta tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. Jorge Seif enfrenta um julgamento no TSE que poderá resultar em sua cassação devido à acusação de ter utilizado helicópteros da empresa Havan em deslocamentos de campanha. O Ministério Público Eleitoral demonstrou posição favorável à cassação.
“É uma responsabilidade muito grande ser ministro ou ser secretário. E fizeram o seu papel. Hoje em dia, duvido quem lembra do nome de cinco ministros do atual governo, não sabe por questões óbvias: falta de qualificação ou mínimo de moral para estar à frente de um cargo tão importante. Mas vamos em frente, nós acreditamos em vocês, nós acreditamos no Brasil. E se eu não voltar um dia, fiquem tranquilos, plantamos sementes ao longo desses nossos quatro anos que descobriram também com capacidade para levar avante esse grande país chamado Brasil”, disse Bolsonaro durante participação na Agrishow, nesta segunda-feira (29), de acordo com o jornal O Globo.
“A dificuldade que eu tenho de falar depois do Tarcísio, que é uma pessoa fantástica e que está se dedicando àquilo que se propôs: governar o estado de São Paulo. Ouso dizer que podemos ter alguém igual a ele no futuro, melhor, é muito difícil”, afirmou o ex-mandatário ao falar de seu apadrinhado político.
Em seu discurso antes da fala de Bolsonaro, o governador de São Paulo disse ter o “maior respeito e gratidão” pelo “sempre presidente”. Ainda segundo ele, “a economia vem vivendo dessa inércia daquilo que foi feito nas gestões passadas, nessa gestão em especial. Um presidente que criou muita coisa boa e que, sobretudo, sempre valorizou e foi parceiro do agronegócio. Se eu estou aqui, eu devo muito ao presidente Bolsonaro, me abriu todas as portas, eu não era ninguém”.
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