Família de Michelle Bolsonaro ganha cargos em gabinetes: filha, irmãos e genro são nomeados
Com um salário combinado de R$ 42,4 mil, além de Letícia Firmo que foi nomeada pelo governador Jorginho Mello, dois irmãos e um gênero da ex-primeira-dama ocupam cargos políticos
247 - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) possui atualmente quatro familiares empregados na equipe de parlamentares bolsonaristas. De acordo com reportagem de O Globo, além de sua filha mais velha, Letícia Firmo, que foi nomeada para um cargo de confiança no governo de Santa Catarina, dois irmãos e um genro de Michelle ocupam posições políticas. O total de vencimentos dos familiares de Michelle ultrapassa R$ 42,4 mil.
Diego Torres, irmão de Michelle, foi o primeiro familiar a ser nomeado para um cargo político. Desde janeiro, ele ocupa o cargo de "Assessor Especial do Governador I" no Palácio dos Bandeirantes. O salário líquido do cunhado de Jair Bolsonaro (PL) é de R$ 21,5 mil para a função de confiança na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Torres anteriormente havia ocupado o posto de assistente técnico no Ministério da Defesa durante o mandato de Bolsonaro, recebendo R$ 5,6 mil por mês.
Geovanna Kathleen, meia-irmã de Michelle, também foi indicada para um cargo político, como ajudante parlamentar pleno no gabinete da senadora e ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL), Damares Alves (Republicanos-DF). O cargo comissionado oferece uma remuneração de R$ 4 mil. Geovanna Kathleen Ferreira Lima, de 24 anos, é filha da mesma mãe de Michelle Bolsonaro, Maria das Graças Firmo Ferreira.
Também no Senado, mas no gabinete do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), o namorado de Letícia Firmo, o militar Igor Matheus Modtkowski foi chamado para ser motorista, cargo de confiança pelo qual recebe um salário de R$ 3.998,99.
Na última sexta-feira, Letícia Marianna Firmo da Silva, filha mais velha de Michelle Bolsonaro, tornou-se a quarta familiar nomeada em cargos políticos de aliados. O nome da nova assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional (SAN) consta na edição da última sexta-feira do Diário Oficial do Estado.A jovem de 20 anos vai atuar em Brasília e deve receber cerca de R$ 13 mil.
Por meio de nota, o governo estadual afirmou que Letícia tem experiência na função — na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) — e está qualificada para voltar a exercê-la, pois "cursou direito e agora faz gestão pública pela Universidade Católica de Brasília", conforme o comunicado.
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