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      Gleisi: queremos a PEC, mas decisão de Gilmar não deixará o pobre na mão

      Presidente do PT avalia que a PEC “é importante porque traz outras soluções e privilegia a política, o parlamento, para a saída de problemas”

      Gleisi Hoffmann e Gilmar Mendes (Foto: Gabriel Paiva | Carlos Moura/SCO/STF)
      Gisele Federicce avatar
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      247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), publicou sua posição no Twitter na manhã desta segunda-feira (19) sobre a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que retira o Bolsa Família do teto de gastos.

      Mesmo com a decisão de Gilmar, que retira a pressão sobre Lula, Gleisi defende a importância da PEC como solução de outros problemas relacionados ao orçamento além do Bolsa Família.

      “Queremos a PEC do Bolsa Família, ela é importante, porque traz outras soluções e privilegia a política, o parlamento, para a saída de problemas”, escreveu Gleisi.

      “Mas se a Câmara não der conta de votar, a decisão do ministro Gilmar não deixará o povo pobre na mão”, concluiu a presidente do PT.

      O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comentou que "o STF decidiu que miséria humana não pode ser objeto de chantagem" após a decisão de Gilmar. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou ser “uma grande vitória contra a fome”.

      Decisão de Gilmar

      A decisão de Gilmar Mendes foi dada de forma liminar na noite deste domingo (18) e atendeu a uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que pedia que os recursos necessários para o financiamento do Bolsa Família ficassem de fora do teto constitucional.

      O ministro fixou também entendimento de que pode ser garantido dinheiro para o Auxílio Brasil pela abertura de crédito extraordinário e que deve haver verba suficiente para que seja mantido o valor de R$ 600.

      "Reputo juridicamente possível que eventual dispêndio adicional de recursos com o objetivo de custear as despesas referentes à manutenção, no exercício de 2023, do programa Auxílio Brasil (ou eventual programa social que o suceda [...] pode ser viabilizado pela via da abertura de crédito extraordinário [...], devendo ser ressaltado que tais despesas [...] não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos no teto constitucional de gastos", afirmou o ministro.

      "Os recursos financeiros existem para fazer frente às inúmeras despesas que decorrem dos direitos fundamentais preconizados pela Constituição", disse ainda.

      Com a decisão, o governo do presidente eleito poderá ampliar, através de crédito suplementar, o valor do benefício dos R$ 405 previstos no orçamento de 2023 para o Auxílio Brasil para os R$ 600 pretendidos com a retomada do nome Bolsa Família.

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