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    Governo avalia como 'graves' acusações contra Silvio Almeida por suposto assédio sexual

    Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir investigação. Ministro nega as acusações

    Silvio Almeida (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

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    247 - O governo federal avalia como 'graves' as acusações de assédio sexual envolvendo o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O ministro foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, após as acusações serem divulgadas pela organização Me Too. 

    As denúncias envolvem possíveis violências contra mulheres e estão sendo tratadas com rigor e celeridade, segundo nota divulgada pela Secom na noite desta quinta-feira (5). A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu instaurar uma investigação sobre o caso. O ministro, que negou fortemente as acusações, afirmou que enviará ofícios à Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República, solicitando uma apuração rigorosa dos fatos.

    Mais cedo, Silvio Almeida, em nota oficial, refutou com veemência as acusações, afirmando que se tratam de uma campanha orquestrada para enfraquecer sua posição no governo. Segundo ele, não há materialidade nas denúncias e elas têm como objetivo prejudicar sua trajetória e o avanço dos direitos humanos no Brasil. Almeida destacou que as acusações são parte de uma tentativa de silenciar sua voz como homem negro em posição de destaque no Poder Público.

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que teria sido uma das vítimas do suposto assédio, conforme relato do portal Metrópoles, não confirmou nem negou as informações até o momento. Almeida declarou que confia nas investigações e reafirmou seu compromisso com a emancipação das mulheres, assegurando que as denúncias devem ser investigadas com todo o rigor, mas com base em provas concretas.

    Nota à imprensa

    O ministro Silvio Almeida foi chamado esta noite a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele.

    O próprio ministro Silvio informou que irá encaminhar ofício à CGU, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República para que investiguem o caso. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir de ofício um procedimento de apuração.

    O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem.

    Secom

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