<p><b>Agência Brasil -</b> A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo de 15 dias para que o ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, responda a uma queixa-crime apresentada pela organização Me Too Brasil, que o acusou de difamação.</p>
<p>O caso está relacionado às acusações de assédio e importunação sexual feitas por diversas mulheres contra Almeida, inclusive pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Os supostos abusos foram revelados pelo portal Metrópoles em setembro do ano passado.</p>
<p>Na ocasião, a Me Too Brasil confirmou que presta auxílio psicológico e jurídico a mulheres que relataram serem vítimas do advogado e professor, que acabou demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.</p>
<p>No mesmo dia em que o escândalo veio à tona, quando Almeida ainda comandava a pasta, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) publicou nota oficial, sem assinatura, em que acusava a Me Too Brasil e sua advogada e diretora-presidente, Marina Ganzarolli, de tentarem interferir em licitações do Disque 100, canal do governo para denúncias de violações aos direitos humanos.</p>
<p>O texto, retirado do ar após a demissão de Almeida, dizia, por exemplo, que “foram feitas tentativas por parte da organização em dar contornos ao caráter licitatório do Disque 100, na intenção de atender seus interesses nas negociações”. Em outro trecho, relata o que teria sido uma “tentativa indevida de interferência no desenho da licitação” pela Me Too Brasil.&nbsp;</p>
<p>Foi em decorrência dessa nota que a Me Too Brasil e Ganzarolli apresentaram, em fevereiro, duas queixas-crime ao Supremo, acusando o ex-ministro de difamação por ter imputado falsamente a elas a prática de crimes como fraude em licitação, sem apresentar provas.&nbsp;</p>
<p>Em despacho assinado em 26 de março e divulgado no domingo (30), Cármen Lúcia determinou que Almeida seja notificado pessoalmente para responder à queixa-crime por difamação, caso queira, no prazo legal de 15 dias. Após isso, o processo será encaminhado para parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).</p>
<p>Almeida responde hoje a um inquérito no Supremo, prorrogado no mês passado, em que a Polícia Federal (PF) apura as acusações de abuso moral e sexual contra ele. Desde que o escândalo veio à tona, o jurista nega todas as acusações e se diz perseguido politicamente.</p>
<p>No mesmo dia em que os casos de assédio foram revelados pelo portal Metrópoles, Almeida publicou vídeo e nota rebatendo as acusações “com veemência”.</p>

Bianca Penteado

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Brasil

Cármen Lúcia dá 15 dias para Silvio Almeida explicar acusação a Me Too

<p><b>247 - </b>Em entrevista ao programa <i>Boa Noite 247</i>, a advogada Juliana Faleiros, integrante da equipe de defesa do ex-ministro Silvio Almeida, afirmou estar convencida da inocência de seu cliente e criticou a maneira como as denúncias foram divulgadas na imprensa e nas redes sociais. Segundo ela, o caso foi tratado com "muita certeza e pouca dúvida" desde o início, o que resultou em um "julgamento público" sem apresentação de provas concretas.</p>
<p>"Não estou dizendo que foram todos os veículos, mas houve uma viralização temerária de informações distorcidas e mentirosas", declarou. "O momento exigia cautela, mas houve uma pressão imediata para que Silvio Almeida fosse afastado, sem que houvesse a devida investigação dos fatos."</p>
<p>Juliana Faleiros, que já foi aluna de Almeida na Universidade Mackenzie e hoje tem uma sólida carreira na área jurídica, destacou que sua trajetória profissional está ligada às questões de gênero e raça e que a defesa dos direitos das mulheres não deve ser utilizada de forma "irresponsável".</p>
<p>Jornalisticamente, sua fala tem dupla importância, como ressaltou o jornalista Joaquim de Carvalho, que a entrevistou. Sua manifestação contempla o aspecto pessoal, com o testemunho de um professor respeitoso, e principalmente como advogada que faz uma defesa técnica.</p>
<p>"Faço pesquisas sobre o tema há anos e defendo que todas as garantias republicanas sejam aplicadas de forma justa. Se os mecanismos de proteção forem utilizados de maneira errada, comprometem a própria luta contra a violência", afirmou.</p>
<p>Sobre o que a convenceu da inocência de Almeida, Faleiros explicou que não pode revelar detalhes devido ao sigilo decretado pelo ministro do STF André Mendonça, mas reforçou sua confiança na integridade do ex-ministro.</p>
<p>"Do que me foi apresentado, estou convencida de que ele não fez isso. Nunca suspeitei dele. Convivi muito tempo com ele, e nunca houve qualquer indicativo de um comportamento abusivo", pontuou.</p>
<p>A advogada também questionou a transparência da ONG que institucionalizou a hashtag que impulsionou as denúncias. "Houve um levante nas redes sociais, e no Brasil foi criada uma ONG para acolher as vítimas. Mas não podemos questionar publicamente como essas informações foram coletadas e custodiadas? Isso não significa expor as denunciantes, mas garantir credibilidade ao processo", argumentou.</p>
<p>Ela destacou que, no início do caso, a matéria do <i>Metrópoles</i> afirmava que Almeida era alvo de 14 denúncias, mas a Polícia Federal solicitou à ONG os documentos dessas acusações e recebeu apenas dois casos, sendo um posterior à publicação da matéria.</p>
<p>"A fonte que sustentou a reportagem original não se sustenta mais. Algumas ex-alunas que foram procuradas para falar sobre Silvio estão dizendo publicamente que não tinham nada a relatar contra ele", afirmou.</p>
<p>Juliana Faleiros também criticou o impacto das acusações precipitadas na imagem de um homem negro em um país estruturalmente racista.</p>
<p>"O corpo negro do homem negro é visto como perigoso, como um indivíduo que deve ser controlado. Quantas vezes ouvimos: 'Nunca vi, mas acredito porque tem cara de culpado'? Isso é uma perspectiva racista. As instituições públicas precisam ter essa percepção, pois o próprio CNJ já determinou que o Judiciário deve adotar uma perspectiva de gênero e de raça", ressaltou.</p>
<p>Sobre a decisão de Silvio Almeida de não pedir demissão do ministério, Juliana explicou que isso foi uma estratégia para preservar sua defesa.</p>
<p>"Ele sabia que, se pedisse demissão, seria interpretado como uma confissão de culpa. Ele disse: 'Podem me demitir, mas vou me defender'. Isso não foi um ato de afronta ao presidente Lula, mas sim uma decisão baseada na convicção de sua inocência", esclareceu.</p>
<p>A advogada concluiu ressaltando a importância de um julgamento justo e equilibrado. "A palavra da vítima é essencial e deve ser levada a sério, mas isso não significa criminalizar alguém sem provas. Precisamos garantir que as instituições funcionem corretamente para todos, caso contrário, o próprio enfrentamento à violência será prejudicado."</p>
<p>A defesa de Silvio Almeida segue aguardando o avanço das investigações e reforça que o ex-ministro está disposto a colaborar com a Justiça. Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

Entrevistas

"Houve um julgamento público sem provas contra Silvio Almeida", diz advogada

<p><b>247</b> - A ONG Me Too Brasil não enviou à Polícia Federal as datas, os detalhes ou o canal utilizado pelas supostas vítimas de assédio sexual do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, demitido em setembro do ano passado em meio a um embate com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A informação foi publicada no<i> </i><a href="https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2025/03/10/material-do-me-too-sobre-silvio-almeida-nao-tem-datas-nem-detalha-denuncias.htm"><i>Portal Uol</i></a>. A PF instaurou o inquérito principalmente por causa das acusações da ONG.</p>
<p>O ex-titular da pasta foi demitido em 6 de setembro. No dia anterior, o Me Too Brasil disse que recebeu as denúncias, mas não apresentou à PF os registros anteriores à demissão de Silvio Almeida. Uma das vítimas teria sido a ministra Anielle.</p>
<p>Em ofício enviado à ONG em 9 de setembro, a PF pedia que fosse encaminhado ao órgão "todo o material que dispuser acerca das denúncias de assédio sexual" contra Silvio Almeida. </p>
<p>Em 13 de setembro, o Me Too Brasil respondeu à corporação e disse ter entrado "em contato com todas as vítimas que passaram pelos canais oficiais da organização". A ONG também afirmou que "segue firme em sua única missão de apoiar, preservar e cuidar das vítimas, preservando em sigilo todas as informações que envolvem as vítimas do ex-ministro". </p>

Redação Brasil 247

Brasília

Acusações de ONG contra Silvio Almeida não têm datas e detalhes

<p><b>247 - </b>A Polícia Federal (PF) pretende concluir, até março, o inquérito que investiga se o ex-ministro Silvio Almeida cometeu importunação sexual contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Segundo a coluna da jornalista Basília Rodrigues, da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/basilia-rodrigues/politica/pf-quer-encerrar-inquerito-contra-silvio-almeida-em-marco/">CNN Brasil</a>, antes do encerramento, a PF deve analisar um pedido da defesa de Almeida para que novas testemunhas sejam ouvidas. Até o momento, apenas depoimentos das testemunhas de acusação foram colhidos, enquanto as de defesa ainda não prestaram esclarecimentos.</p>
<p>Na última terça-feira (25), Almeida foi ouvido pela PF por quase três horas. Ele apresentou um detalhamento das ocasiões em que esteve com Anielle Franco ao longo do governo e solicitou à delegada responsável pelo caso, Luciana Matutino, que ouça testemunhas que estavam presentes nessas mesmas situações.</p>
<p>Além de Anielle, outras três mulheres registraram denúncias sobre episódios distintos envolvendo o ex-ministro. Segundo a reportagem, Almeida teria reunido fotos, mensagens e documentos que, segundo sua avaliação, comprovariam sua inocência.</p>
<p>Diante das repercussões do caso, Anielle Franco se manifestou publicamente no início da semana. "Importunação sexual não é questão política, é crime. Sendo assim, reitero minha confiança na seriedade das investigações conduzidas pela Polícia Federal e reforço meu compromisso com a defesa das vítimas e o combate à violência de gênero", declarou a ministra por meio de nota.</p>
<p>Após a conclusão do inquérito, caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se apresenta denúncia contra Silvio Almeida ao Supremo Tribunal Federal (STF).</p>

Paulo Emilio

PF pretende encerrar inquérito sobre acusações de assédio contra Silvio Almeida em março

<p><b>247 – </b>O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi ouvido pela Polícia Federal (PF) por mais de três horas nesta terça-feira (25), informou a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/silvio-almeida-depoe-por-mais-de-tres-horas-a-pf/"><u>CNN</u></a>. Durante o depoimento, ele respondeu questionamentos sobre as denúncias de assédio sexual e foi confrontado com o quatro relatos de denunciantes, incluindo o da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.</p>
<p>O depoimento faz parte das últimas fases da investigação, que teve início com os relatos das vítimas. Agora, com as declarações de Almeida, a PF está próxima de encerrar o inquérito.</p>
<p>Há duas semanas, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou o inquérito por mais 60 dias para que a corporação conclua a apuração. Conforme relatado pela CNN, o relatório final deve ser enviado antes do fim do prazo.</p>

Silvio Almeida depõe por mais de três horas à PF sobre acusações de assédio

<p><b>247 </b>- O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 25 de fevereiro, no âmbito da investigação que apura denúncias de assédio sexual contra ele. A oitiva, realizada por videoconferência, é considerada uma das últimas etapas antes da conclusão do inquérito. &nbsp;As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/brasil/acusado-de-assedio-silvio-almeida-presta-depoimento-a-pf-nesta-3a">Metrópoles.</a></p>
<p>Almeida foi intimado pela PF para depor no inquérito que o investiga por importunação sexual. O depoimento de Almeida deve ser uma das últimas etapas da investigação antes da entrega do relatório da PF. A oitiva foi realizada por videoconferência. A defesa de Silvio Almeida pediu a prorrogação do depoimento para ter acesso a todo o conteúdo das investigações.&nbsp;</p>
<p>O ex-ministro foi demitido do governo em setembro de 2024, após denúncias de assédio sexual reveladas pelo portal Metrópoles e confirmadas pela ONG Me Too Brasil. Entre as supostas vítimas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que já prestou depoimento relatando os assédios que teria sofrido de Almeida.&nbsp;</p>
<p>A investigação está em andamento, e a conclusão do inquérito está prevista para as próximas semanas. O caso tramita sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), e as vítimas já foram ouvidas pelos investigadores. As declarações são mantidas sob sigilo para preservar a intimidade das denunciantes, mas fontes indicam que as evidências são contundentes.&nbsp;</p>
<p>A defesa de Silvio Almeida solicitou a prorrogação do depoimento para ter acesso a todo o conteúdo das investigações. O ministro André Mendonça, do STF, prorrogou o prazo do inquérito, permitindo que a PF tenha mais 60 dias para concluir o caso.&nbsp;</p>
<p>O ex-ministro Silvio Almeida é um renomado advogado, filósofo e professor universitário brasileiro, conhecido por sua atuação na defesa dos direitos humanos e por suas contribuições acadêmicas, especialmente na área de filosofia do direito.&nbsp;</p>

Laís Gouveia

Silvio Almeida depõe à Polícia Federal sobre acusações de assédio

<p><b>247 - </b>O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida concedeu uma entrevista ao portal <a href="https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2025/02/24/silvio-almeida-diz-que-anielle-franco-escolheu-destruicao-e-defende-lula.htm">UOL</a>, na qual comentou sobre as acusações de assédio que levaram à sua demissão do governo Lula (PT). Ele alegou que tanto ele quanto a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), foram vítimas de uma "armadilha política" e classificou as acusações como parte de uma estratégia de intrigas e desestabilização. O caso está sob investigação da Polícia Federal.</p>
<p>Na entrevista, Almeida revelou que preferiu o silêncio por cinco meses para preservar sua família e evitar confrontos públicos. Segundo ele, "criou-se um clima de hostilidade" e qualquer defesa sua era interpretada como desrespeito às supostas vítimas. Agora, porém, ele afirma que é o momento de começar a falar.</p>
<p><b>Acusações e contexto das reuniões - </b>Silvio Almeida negou veementemente as denúncias, incluindo a alegada importunação sexual contra Anielle Franco e outras mulheres. Ele descreveu o episódio específico que envolveu Anielle, afirmando que durante uma reunião sobre racismo nos aeroportos, houve um desentendimento entre os dois sobre abordagens políticas. "Foi uma reunião tensa. Eu e a ministra tínhamos visões diferentes sobre como tratar a questão", afirmou.</p>
<p>Segundo ele, Anielle teria sido "deselegante" ao interrompê-lo e afirmar que ele estava "dando aula" na reunião. Almeida relatou que preferiu se calar e deixou a reunião mais cedo. "Depois conversei com meus assessores sobre como era difícil trabalhar com o Ministério da Igualdade Racial e com Anielle Franco", revelou. A partir desse momento, teria decidido limitar sua atuação apenas às competências do Ministério dos Direitos Humanos.</p>
<p><b>Supostas intrigas políticas - </b>Almeida também alegou que foi alvo de uma campanha de intrigas nos bastidores do governo. "Vieram me dizer que a ministra se sentia incomodada por eu ser uma referência na área do ministério dela, mas eu não tinha tempo para lidar com fofocas", disse. Ele acredita que tanto ele quanto Anielle foram envolvidos em uma "armadilha política", manipulada por interesses externos.</p>
<p>Questionado sobre outras denúncias de assédio, como as de ex-alunas e da professora Isabel Rodrigues, Almeida se disse surpreso. Ele argumentou que Isabel era sua amiga e que mantiveram contato por anos, o que tornaria estranha a repentina acusação. "De repente, ela aparece como candidata a vereadora e se declara a 15ª vítima, sem que se soubesse quantas supostas vítimas existiam", pontuou.</p>
<p><i><b>Me Too Brasil</b></i><b> e ONGs - </b>Um dos pontos mais críticos da entrevista foi a relação das denúncias com o movimento <i>Me Too Brasil</i>. Almeida insinuou que a organização pode ter agido com interesses políticos e financeiros ao vazar informações para a imprensa. "Quando causas relevantes são capturadas e manipuladas para acessar poder e dinheiro, isso me preocupa", afirmou. Ele também mencionou que recebeu mensagens da presidente do <i>Me Too Brasil</i>, Marina Ganzarolli, pouco antes da crise e que ela tentou marcar reuniões com ele para tratar de questões do ministério. Segundo Almeida, os contatos fora dos canais institucionais lhe pareceram inadequados.<b>Reação e o futuro - </b>Questionado se sentiu decepção com o presidente Lula por sua demissão, Almeida respondeu que o presidente "foi levado a uma situação incontornável". Ele também afirmou que não vai pedir desculpas, pois não fez nada de errado. "Quem sempre foi um norte na minha vida jamais se conformou com a injustiça", disse, citando figuras históricas como Luiz Gama, Nelson Mandela e o próprio Lula.</p>
<p>Por fim, o ex-ministro reforçou sua indignação com o que considera uma campanha de destruição de reputação baseada em fofocas e intrigas políticas. "Foi uma experiência de muito sofrimento. Primeiro vem a tristeza, depois a indignação. Estou indignado. Todas as pessoas que estão se referindo a mim desse jeito vão ser responsabilizadas", finalizou.</p>

Guilherme Levorato

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Silvio Almeida afirma que ele e Anielle Franco foram vítimas de 'armadilha' política

<p><b>247 - </b>O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça decidiu, nesta segunda-feira (17), prorrogar por mais 60 dias o inquérito que investiga o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por importunação sexual, informa o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/02/18/mendonca-prorroga-inquerito-e-pf-vai-tomar-depoimento-de-ex-ministro-silvio-almeida.ghtml">g1</a>.</p>
<p>A decisão de Mendonça atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF), que justificou a necessidade de mais tempo para a conclusão do caso. Entre as últimas diligências previstas está a oitiva do ex-ministro, considerada fundamental para a definição do próximo passo da investigação. Ao final desse período, a PF decidirá se há elementos para indiciá-lo ou não, o que pode abrir caminho para uma eventual denúncia pelo Ministério Público.</p>
<p>O caso tramita sob sigilo no STF, mas já foram colhidos depoimentos de diversas mulheres que acusam Almeida de importunação sexual. Entre as denunciantes está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT). As denúncias resultaram na demissão do ex-ministro em setembro do ano passado.</p>
<p>Silvio Almeida nega as acusações.&nbsp;</p>

Mendonça amplia prazo de inquérito e PF prepara depoimento de Silvio Almeida

<p><b>247</b> - O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida afirmou neste sábado (15) que retomará o trabalho nas redes sociais e voltará a escrever livros. O ex-titular da pasta criticou as denúncias de assédio sexual contra ele, que levaram à sua saída do governo Lula (PT) em setembro do ano passado.</p>
<p>“Tentaram me matar. Mas não deu certo […] E se morto levanta, acabou o velório. Nestes últimos meses, tentaram me fazer esquecer quem eu realmente sou, quem eu fui e quem eu sempre quis ser. Tentaram apagar trinta anos de trabalho sério, de dedicação e de muita renúncia”, escreveu em postagem no Instagram.</p>
<p>Entre as denunciantes de Silvio Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio praticados pelo ex-ministro.</p>
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font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/DGG45NSJOhf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Silvio Almeida (@silviolual)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Leonardo Lucena

“Tentaram me matar, mas não conseguiram”, diz Silvio Almeida

<p><b>247 – </b>A Polícia Federal está na fase final da investigação sobre o caso de importunação sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Conforme relatado pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/01/29/pf-deve-concluir-inquerito-contra-silvio-almeida-na-volta-do-recesso.htm"><u>UOL</u></a>, falta apenas o depoimento do ex-ministro para que o inquérito seja concluído e encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR).</p>
<p>O caso, conduzido sob sigilo para preservar as vítimas, está sob a relatoria do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).</p>
<p>A PF havia solicitado a prorrogação do inquérito no fim do ano passado. A PGR, por sua vez, já se manifestou favoravelmente ao pedido, e a expectativa é que Mendonça conceda mais 60 dias para a finalização das investigações.</p>
<p>Entre os depoimentos colhidos está o da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que foi ouvida em outubro. Segundo o UOL, há elementos detalhados que podem embasar uma denúncia contra o ex-ministro.</p>

PF está perto de concluir inquérito contra Silvio Almeida, acusado de assédio sexual

<p><b>247 -</b> Depois de quatro meses desde sua demissão do Ministério dos Direitos Humanos, o ex-ministro Silvio Almeida ainda não foi interrogado pela Polícia Federal (PF), <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/quatro-meses-apos-demissao-silvio-almeida-ainda-nao-foi-interrogado.ghtml">informa</a> a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.</p>
<p>O ex-ministro é acusado de assédio moral e sexual, incluindo supostas condutas envolvendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As acusações contra Almeida vieram a público em setembro de 2024, levando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a demití-lo do cargo. Até o momento, porém, não houve avanços significativos na investigação conduzida pela PF, e o ex-ministro segue sem ter prestado depoimento.</p>
<p>Em novembro de 2024, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu arquivar uma denúncia contra Almeida, embora o colegiado tenha esclarecido que a acusação analisada não tinha relação com as recentes denúncias de importunação sexual que motivaram sua exoneração.</p>

Silvio Almeida ainda não foi interrogado pela PF quatro meses após demissão

<p><b>247 -</b> Em reunião realizada na segunda-feira (25), a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu arquivar uma denúncia contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/comissao-de-etica-arquiva-denuncia-contra-silvio-almeida.ghtml?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">segundo</a> a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo. </p>
<p>Ainda não há informação específica sobre o conteúdo da denúncia arquivada, mas o que se sabe é que “não tem relação com as recentes denúncias de importunação sexual que levaram a ser demitido demissão do Ministério dos Direitos Humanos”, de acordo com membros da comissão.</p>
<p>Almeida foi demitido pelo presidente Lula (PT) há dois meses, após se tornarem públicas denúncias de que o ex-ministro assediou sexualmente diversas mulheres – entre elas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.</p>

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