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    Lula congela reforma e Ana Moser ainda permanece no cargo

    Exigências feitas pelo PP estão travando a reforma ministerial; Márcio França também segue no posto

    Lula e Ana Moser (Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação)

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    247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma decisão inesperada em relação à aguardada reforma ministerial. Nesta terça-feira, ele suspendeu temporariamente as mudanças no governo, que eram aguardadas com grande expectativa. Em meio a intensas negociações com partidos do Centrão, a reforma foi congelada, e Ana Moser, ministra do Esporte, permanece em seu cargo, contrariando as expectativas de seu reposicionamento.

    Os principais protagonistas dessa reviravolta são Márcio França, ministro dos Portos e Aeroportos, e Ana Moser. França, que estava cotado para ocupar a pasta de Pequena e Média Empresa, resistiu à proposta e não se mostrou disposto a deixar seu atual cargo. Enquanto isso, Ana Moser, cujo ministério estava previsto para ser assumido pelo deputado André Fufuca (PP-MA), permanece no comando da pasta de Esporte após uma reunião com o presidente Lula que não resultou em sua demissão, mas também não trouxe uma decisão definitiva, segundo reportagem do Globo.

    A reforma ministerial estava sendo conduzida com o objetivo de acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios e consolidar um maior apoio legislativo para o governo. No entanto, as exigências do Partido Progressista (PP), que buscava ampliar o Ministério do Esporte com a criação de secretarias e um fundo específico, causaram um impasse nas negociações. O governo resistiu à ideia de criar novas secretarias e adiar a reforma, pelo menos por enquanto, parece ser a saída encontrada para resolver as divergências.

    O presidente Lula, durante sua live semanal, enfatizou a complexidade de comunicar a saída de ministros do governo e destacou a importância da política nas decisões governamentais. A reviravolta na reforma ministerial é vista como uma estratégia para aplacar as tensões e permitir um tempo adicional para resolver os impasses com os partidos aliados, em especial o PP, enquanto o governo busca consolidar seu apoio no Congresso Nacional.

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