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    Lula defende responsabilidade fiscal e critica herança de Bolsonaro: 'deixou o país em ruínas'

    Presidente também rebateu economistas que previam um crescimento econômico fraco em 2023

    Lula (Foto: Reprodução/X)

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    247 - O presidente Lula (PT) declarou, em pronunciamento transmitido pela TV neste domingo (28), que não irá abdicar da responsabilidade fiscal e criticou duramente as administrações anteriores, referindo-se especificamente a Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

    De acordo com Lula, o propósito da mensagem em rede nacional era “prestar contas a cada família brasileira”.

    Ele destacou que, durante os governos do PT, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU, mas lamentou que, desde então, “assistimos a uma enorme destruição no nosso País”.

    “O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família, mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas”, criticou. “Mas é sobre reconstrução e futuro que eu quero falar", disse, citando o rombo nas contas públicas deixado por Bolsonaro. 

    Lula também rebateu economistas que previam um crescimento econômico fraco em 2023, destacando as conquistas de seu terceiro mandato, como o retorno do aumento real do salário mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres para trabalhos iguais e a retomada de programas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, além do lançamento do Pé de Meia.

    “Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho”, prosseguiu. “É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais.”

    O presidente também ressaltou o Novo PAC, o desempenho positivo da Petrobras sob seu governo e a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional, com grande empenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

    Durante o pronunciamento, Lula defendeu a necessidade de aprofundar a transição energética e afirmou que o País retomou seu papel de liderança no cenário internacional.

    “O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora vai passar pelo Brasil. Em novembro vamos sediar a reunião de cúpula do G20, o grupo das economias mais importantes do mundo. Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.”

    Para finalizar, Lula afirmou que o mundo carece de “paz, solidariedade e humanismo”. “Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio.”

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