Lula promete salário mínimo com ganho real e retomar Minha Casa Minha Vida
Em ato para uma multidão em São Luís, o ex-presidente prometeu mais ganhos para trabalhadores e retomada de direitos. Lula também criticou o orçamento secreto e a política externa
247 - O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, nesta sexta-feira (2), aumentar o salário mínimo acima da inflação e retomar obras do programa Minha Casa Minha Vida. "O salário mínimo vai subir todo ano. Vão poder tomar café da manhã, almoçar e jantar", disse o petista em discurso no Maranhão. Na proposta enviado ao Congresso sobre o Orçamento de 2013, o governo Jair Bolsonaro (PL) deixou o salário mínimo sem aumento real pelo quarto ano seguido. "Vou retomar o Minha Casa Minha Vida, maior plano habitacional que já teve neste País. Morei muito tempo num quarto e cozinha com 13 pessoas. Sei a importância de uma casa própria", acrescentou Lula.
O ex-presidente afirmou que vai "obrigar credores a baixar taxa de juros, para que a gente possa tirar a família brasileira do Serasa". Lula também disse que a "carne não será privilégio de rico". "O pobre também tem direito".
Entre o fim de 2021 e abril de 2022, o Brasil teve 33 milhões de pessoas passando fome, de acordo com o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).
"Não posso aceitar esse País ser destruído pela incompetência de um fascista, que decreta 100 anos de sigilo. Meu primeiro decreto será revogar todos os sigilos. Quem não deve não teme. Quando eu assumi, o Brasil viva dependendo de auxílio do FMI (Fundo Monetário Internacional). Vamos criar financiamento para quem quiser abrir negócio", continuou Lula.
O candidato afirmou também que o "orçamento secreto é uma podridão". "Se fosse bom, não seria secreto. Seria público. Esse genocida não merece estar na Presidência", complementou. "Dia 7 é Dia da Independência, mas a verdadeira independência acontecerá dia 2 quando o povo for às urnas e tornar este País soberano independente".
O ex-presidente também criticou a política externa de Jair Bolsonaro (PL). "Com esse genocida, ninguém quer vir aqui. É do mal. Não me ofendo quando ele me chama de presidiário. Sou o único cara que sou condenado porque sou inocente", afirmou.
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