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    Ministros do STF falam em “punição dura” no caso de espionagem da Abin

    Membros da Corte defendem investigação completa que alcance os responsáveis pelo esquema e resulte em punições rigorosas, incluindo a responsabilização dos mandantes das ações

    Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

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    247 - Na esteira da revelação feita pela Polícia Federal (PF) sobre um esquema de espionagem ocorrido na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) expressam profunda preocupação e defendem uma resposta enérgica contra os envolvidos no caso.

    Em conversas reservadas com a CNN, dois ministros do STF revelaram que havia suspeitas preexistentes na corte de que tais práticas pudessem ter ocorrido durante a gestão Bolsonaro. Um dos ministros destacou que, dado o clima de intensos ataques à Corte, não era surpreendente que o bolsonarismo tentasse algo nesse sentido. Ambos os ministros enfatizaram a importância de uma investigação completa que alcance os responsáveis pelo esquema de espionagem e resulte em punições rigorosas, incluindo a responsabilização dos mandantes por trás das ações. >>> PF identifica ligação entre espionagem clandestina da Abin e roteiro do golpe bolsonarista

    De acordo com as investigações da PF, os servidores da Abin conduziram monitoramentos ilegais que tinham como alvos adversários políticos de Jair Bolsonaro, jornalistas e até mesmo membros da mais alta corte do país. As informações obtidas junto à PF apontam que o monitoramento ilegal de indivíduos aconteceu ao longo do período de 2019 a 2021, com centenas de pessoas sendo vítimas desse procedimento clandestino.

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