"O centro político do Brasil é o Lula", diz Paulo Pimenta sobre resultado das eleições
"Lula é conciliador, um democrata que se relaciona de forma republicana com todos os setores da sociedade e que tem respeito às instituições", disse
247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa o “centro político do Brasil” e isso ficou evidenciado com o resultado das eleições municipais. "O centro é o Lula hoje. O centro político do Brasil é o Lula. O centro se aglutina em torno do Lula e isolou a extrema direita. Esse é o resultado da eleição", afirmou Pimenta em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews.
Na entrevista, o ministro destacou que Lula transcende o próprio PT e o governo, sendo uma figura maior do que as instituições que representa. Pimenta destacou a diferença entre o presidente e seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). "O governo é muito maior do que o PT. E Lula é maior do que o PT e do que o governo. Quando olhamos para a conjuntura do país, ninguém pode dizer que o Brasil tem dois extremos, um é Bolsonaro e o outro é o Lula. Lula é conciliador, um democrata que se relaciona de forma republicana com todos os setores da sociedade e que tem respeito às instituições”, afirmou.
Pimenta também ressaltou a mensagem que as recentes eleições enviaram ao PT, enfatizando a necessidade de "reconectar os discursos com o povo e levá-los para outros territórios". "Temos que ter humildade de fazer um balanço para ver o que precisa melhorar. Hoje, vivemos um processo de reafirmação ", observou.
Apesar de o PT ter conseguido eleger 252 prefeitos, os resultados em São Paulo, seu berço político, foram alarmantes. O partido obteve seu pior desempenho histórico, superando as crises de 2016 e 2020. Apenas quatro cidades paulistas foram conquistadas, com uma população total de 507 mil habitantes, o que representa apenas 1,1% dos 44 milhões de habitantes do estado.
Pimenta também destacou que temas como empreendedorismo devem ser incorporados aos projetos do partido para aprimorar a comunicação com o eleitorado. "O recado é a urna fala e a gente tem que saber ouvir. Temos que ouvir o eleitor. O grande recado foi a derrota da extrema direita. Ninguém questionou a urna [eletrônica], nenhum candidato que estava no 8 de janeiro se elegeu, nenhum candidato lançado por Bolsonaro se elegeu. O recado é uma afirmação da democracia", concluiu.
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