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    Donos da Havan e da Smart Fit são suspeitos de financiar fake news e tiveram seus sigilos quebrados

    Empresários bolsonaristas Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e Edgard Corona, fundador da Smart Fit, constam como supostos financiadores de disparos de fake news e tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação da justiça

    Empresário Luciano Hang estaria entre os suspeitos de financiar 'fábricas' de fake news pró-Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)

    247 - A operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira (27) no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte, tem como foco os empresários e financiadores dos disparos de fake news em defesa do governo Jair Bolsonaro. A informação é do portal G1

    Nas investigações, constam como nomes dos supostos financiadores: Edgard Corona (Smart Fit), Luciano Hang (Havan), Reinaldo Bianchi Júnior e Winston Rodrigues. A quebra dos sigilos bancário e fiscal dos quatro foi determinada pela justiça, acrescenta a reportagem.

    Luciano Hang disse, por meio de nota, que está "de consciência tranquila de que jamais" atentou contra ministros do STF.

    (Reuters) - A Polícia Federal cumpre 29 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal no âmbito do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ataques contra a corte e seus ministros, informou a corporação em nota nesta quarta-feira.

    De acordo com a PF, os mandados são cumpridos na capital federal e no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

    As diligências foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que preside o inquérito, aberto pelo presidente da corte, Dias Toffoli, em março do ano passado para apurar notícias falsas e ameaças contra ministros do tribunal. A abertura do inquérito por iniciativa de Toffoli foi alvo de críticas, já que o comum é que inquéritos sejam abertos pelo Judiciário atendendo a pedidos de outros órgãos.

    A Polícia Federal não deu detalhes sobre os mandados cumpridos nesta quarta-feira. Procurado, o Supremo ainda não se manifestou. O inquérito corre sob sigilo de Justiça.

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