Padilha diz que governo fecha ano com vitórias expressivas no Congresso
Ministro destacou a aprovação da reforma tributária, que abre espaço para mais investimentos no País
247 – O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ressaltou, neste sábado, as significativas vitórias do governo nas votações decisivas do Congresso Nacional ao longo do ano. Esta afirmação veio mesmo após a rejeição, por parte dos deputados, da proposta de incidência do Imposto Seletivo sobre a compra de armas e munição, que, segundo o ministro, não compromete a reforma tributária. Padilha enfatizou que estas conquistas no Congresso destacam o sucesso do governo em manobras políticas importantes.
Essas vitórias no Congresso ocorreram em um contexto onde, recentemente, vetos presidenciais em projetos estratégicos foram derrubados. As reversões envolveram legislações chave como o marco temporal para demarcação de terras indígenas, a reformulação do arcabouço fiscal e as alterações no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), além do veto ao projeto de desoneração da folha de pagamentos. Apesar desses revezes, Padilha destacou a habilidade do governo em manter um diálogo produtivo com os setores econômicos, especialmente no que tange à desoneração, com o intuito de proteger o emprego, segundo reportagem do Valor.
Durante a cerimônia que marcou o início das obras do projeto “Copa do Povo”, do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaquera, São Paulo, o ministro salientou a importância das próximas ações governamentais. Ele sublinhou a conclusão da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento como passos cruciais para garantir a estabilidade macroeconômica e orçamentária do país. Além disso, mencionou a regulação das apostas esportivas e a implementação da reforma tributária como objetivos iminentes.
Sobre o aspecto fiscal, Padilha anunciou a meta de redução do déficit fiscal deste ano em 30% em relação ao anterior, com a visão de alcançar um déficit zero em 2024. Ele evitou se aprofundar em discussões sobre alianças políticas, especificamente entre Guilherme Boulos (Psol) e Marta Suplicy (sem partido), mas reconheceu a influência significativa de Marta Suplicy na política de São Paulo.
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