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Pesquisa Atlas aponta segundo turno entre Boulos e o criminoso Marçal

Resultado do levantamento foi divulgado neste sábado, véspera da eleição municipal

Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Raffa Neddermeyer/ABr | Reprodução/YT)

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247 – A mais recente pesquisa Atlas, divulgada neste sábado (5), aponta para um segundo turno acirrado entre Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela prefeitura de São Paulo. O levantamento, realizado na véspera da eleição, destaca a liderança de Boulos com 32,3% das intenções de voto, seguido de perto por Marçal, que registra 30%. Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, aparece em terceiro lugar com 20%, e Tabata Amaral (PSB) marca 10,5%. Outros candidatos como Maria Helena (Novo), com 3,6%, e José Luiz Datena (PSDB), com 2,5%, completam a lista.

Votos Totais

  • Guilherme Boulos (PSOL): 32,3%
  • Pablo Marçal (PRTB): 30%
  • Ricardo Nunes (MDB): 20%
  • Tabata Amaral (PSB): 10,5%
  • Maria Helena (Novo): 3,6%
  • José Luiz Datena (PSDB): 2,5%

A pesquisa também simulou cenários de segundo turno, onde Marçal aparece competitivo. No Cenário A, Pablo Marçal obtém 42,8% das intenções de voto, superando levemente Boulos, que teria 42%. No Cenário B, no entanto, Marçal não estaria envolvido, e Ricardo Nunes, adversário de Boulos, venceria com 46% contra 36,6% do candidato do PSOL.

Segundo turno - Cenário A

  • Pablo Marçal: 42,8%
  • Guilherme Boulos: 42%

Segundo turno - Cenário B

  • Ricardo Nunes: 46%
  • Guilherme Boulos: 36,6%

Escândalos e Intimação Judicial

Apesar de aparecer bem posicionado nas pesquisas, a candidatura de Pablo Marçal está envolvida em uma série de escândalos que podem comprometer seu desempenho eleitoral. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o candidato a comparecer para prestar depoimento em até 24 horas, devido a reiteradas violações da legislação eleitoral, incluindo abuso de poder econômico e o uso indevido de meios de comunicação.

Marçal teria descumprido uma ordem judicial que o proibia de usar a plataforma X (antigo Twitter) durante o bloqueio imposto. Mesmo com a proibição, o candidato continuou utilizando a rede social para espalhar desinformação contra seu oponente, Guilherme Boulos. A Polícia Federal, que vinha monitorando suas atividades, confirmou a desobediência. Segundo o ministro Moraes, “a conduta de Pablo Henrique Costa Marçal caracteriza abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, afrontando de maneira grave a legitimidade e normalidade do pleito eleitoral”. Tal comportamento pode levar à cassação de sua candidatura e à inelegibilidade.

A situação de Marçal se agrava ainda mais com a acusação de que ele teria falsificado um laudo médico para difamar Boulos, alegando que o adversário fazia uso de cocaína. A fraude foi desmascarada quando Aline Garcia Souza, filha do médico falecido cujo nome aparecia no laudo, denunciou a falsificação. A Justiça Eleitoral já ordenou a remoção imediata dos conteúdos criminosos das redes e abriu um inquérito para investigar a origem do documento falsificado.

Marçal, conhecido por suas táticas agressivas durante a campanha, usou vídeos nas redes sociais para atacar Boulos, mas o tiro pode sair pela culatra, pois esse escândalo pode representar o golpe final para suas pretensões eleitorais.

Debate e resposta de Boulos

Durante o debate da última quinta-feira (3), Boulos reforçou sua postura ao apresentar um exame toxicológico ao vivo, desmentindo as acusações de uso de drogas e expondo a vileza das táticas de Marçal. A postura firme de Boulos e a série de acusações que pesam contra Marçal podem influenciar a decisão dos eleitores no domingo.

A resposta da Justiça, com o STF e o TSE agindo de forma contundente, visa garantir que o processo eleitoral de 2024 não seja comprometido por desinformação e crimes de falsificação. As próximas 24 horas serão decisivas para o futuro da candidatura de Marçal e para o desfecho dessa eleição.

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