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Pimenta diz que Moro e Dallagnol comandaram organização criminosa e devem ser punidos por seus crimes

Ministro da Secom cobra punição dos responsáveis pela Lava Jato, que deixou um rastro de destruição econômica e institucional

Paulo Pimenta, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Gustavo Bezerra | ABr | Reuters)

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247 – O ministro Paulo Pimenta, da Secom, cobrou a punição do ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, e do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol, pelos crimes cometidos por ambos durante a Lava Jato. "Cada vez que mais conversas da Vaza Jato são divulgadas aumenta minha perplexidade e minha indignação de como o Brasil foi capturado por essa quadrilha de bandidos de togas. Moro e Deltan comandaram uma sofisticada organização criminosa com ramificações em vários setores do aparato do Estado brasileiro. Uma perigosa organização que nunca mediu limites e jamais teve escrúpulos para alcançar seu projeto de poder", postou Pimenta, em suas redes.

"Que todos sejam identificados e respondam exemplarmente pelos crimes cometidos contra a democracia. Nenhum tipo de impunidade pode ser tolerada contra esse bando e seus cúmplices", cobrou o ministro. Saiba mais sobre o caso:

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Do Conjur – Conversas entre procuradores da extinta "lava jato" mostram que a operação desejava "ferrar" com o advogado Tacla Duran, pivô de acusações contra Deltan Dallagno e o ex-juiz Sergio Moro. Os integrantes do MPF de Curitiba também falam em fechar a construtora Odebrecht.

O diálogo é de 17 de junho de 2016 e faz parte do acervo apreendido pela Polícia Federal durante a operação "spoofing". Nele, o procurador Orlando Martello sugere a leitura de um depoimento para quem quiser "ferrar Tacla Duran", conseguir a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht ou fechar a construtora. 

"Pessoal, depoimento longo, mas sugiro a sua leitura para quem estiver negociando no caso da ODE, bem como para quem quiser ferrar TACLA DURAN, para quem quiser fechar a ODE, para quem quiser prisão perpétua para MO [Marcelo Odebrecht]", disse. 

O ex-procurador Diogo Castor, demitido em outubro de 2021 por encomendar um outdoor lavajatista instalado em Curitiba, comentou que queria "prender" o advogado. "Eu quero prender o tacla. recomendado tb [também]?", afirmou. 

Roberson Pozzobon disse para o colega se acalmar, porque o pedido de prisão de Tacla estava pronto, mas que a "lava jato" aguardaria a "posição dos americanos" antes de tomar os próximos passos contra o advogado. Durante a operação, procuradores atuaram de forma clandestina junto aos Estados Unidos. 

"Te acalme Castor. Pedido tá pronto, mas vamos aguardar a posição dos americanos pos reunião da próxima segunda pra protocolar. Eu sei que a vontade, sua, minha, de todos nós é GRANDE", disse Pozzobon. 

Os procuradores Athayde Ribeiro Costa e Laura Tessler também se juntaram ao grupo. "Aquele BAFO DE ONÇA vai gerar rebeliao na carceragem. Ninguem aguenta", disse Athayde sobre Tacla Duran. "Bom prender logo", complementa Tessler.

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