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    Queiroga defende sua agressão aos brasileiros: "quem fala o que quer, ouve o que não quer”

    Ministro da Saúde insultou o povo brasileiro e os 600 mil mortos por covid-19 ao mostrar o dedo do meio aos manifestantes e hoje defendeu seu gesto obsceno

    (Foto: Walterson Rosa/MS)

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    247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou a repercussão do seu descontrole ao fazer gesto obsceno para brasileiros em Nova York, na última segunda-feira (21), que faziam protesto contra Jair Bolsonaro. 

    Ao ser confrontado com protestos, Queiroga se levantou da poltrona no ônibus e mostrou o dedo do meio, num gesto obsceno que não necessita de explicação.

    De acordo com Queiroga, "quem fala o que quer, ouve o que não quer". "Mas este é o assunto que menos me preocupa, neste momento. Estou preocupado, mesmo, é com minha saúde", completou o ministro da saúde. 

    Queiroga, que foi diagnosticado com Covid-19 e disse que sente apenas sintomas de uma “gripe leve”,  cumpre quarentena em hotel de luxo que deve custar ao menos R$ 30 mil só em diárias em Nova York. 

    Nesta quarta-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou um ofício à Casa Civil da Presidência da República pedindo o isolamento de 14 dias de Bolsonaro e toda comitiva presidencial que teve contato com Queiroga. 

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