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    Saúde de Lula não afetará candidatura presidencial em 2026, afirma Jaques Wagner

    Senador minimiza impactos eleitorais e destaca decisão pessoal do presidente

    Jaques Wagner (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – Em entrevista à Folha de S. Paulo, o senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos políticos mais próximos do presidente Lula, minimizou os possíveis impactos eleitorais relacionados à saúde do líder petista nas eleições de 2026. Segundo Wagner, “essa questão não será uma variável” determinante para a candidatura de Lula, ressaltando que a decisão final será pessoal do presidente.

    Wagner, que é líder do governo no Senado e mantém a candidatura de Lula como plano A do Partido dos Trabalhadores, afirmou: “No quadro de hoje, o candidato é ele.” Apesar de defender a renovação dentro do partido, o senador da Bahia acredita que Lula continua sendo a principal escolha para a presidência.

    O senador também abordou a questão da responsabilidade fiscal do governo Lula. “Eu não vejo irresponsabilidade fiscal por parte do presidente e pondero que esse não é um conceito absoluto. Tem que ser um equilíbrio entre gastos ou investimentos e o bem-estar das pessoas”, afirmou Wagner. Ele destacou que, apesar das críticas, o governo tem conseguido aumentar a receita e controlar as despesas, mantendo a dívida pública dentro do padrão em relação ao PIB.

    Sobre a desconfiança manifestada por investidores em relação à contenção de despesas, Wagner comentou: “Tem um tempero de luta política”. Ele acredita que a turbulência econômica atual, marcada pela instabilidade do dólar e dos juros, possui um componente político além dos fatores econômicos tradicionais.

    Wagner também enfatizou a importância da comunicação das ações positivas do governo para melhorar a avaliação pública. “A gente ainda não encontrou como grupo político uma embocadura disso aí”, disse ele, apontando a necessidade de uma narrativa mais qualificada sobre os feitos do governo.

    No que diz respeito à renovação no PT, o senador reconheceu o desafio de integrar novos quadros jovens ao partido, mas reafirmou a confiança na liderança de Lula. “Eu sou um obsessivo da renovação, fiz isso na Bahia. Mas, na minha opinião, com o quadro de hoje, o candidato é ele.”

    Sobre possíveis reformas ministeriais, Wagner mencionou que qualquer ajuste dependerá do desempenho e das necessidades políticas, sem definir regras específicas. “Vai ter um ajuste de base, pode ter mudança dentro do mesmo partido, dependendo do desempenho de cada um”, explicou.

    Por fim, ao ser questionado sobre a influência da saúde de Lula em sua decisão de concorrer, Wagner afirmou categoricamente: “Saúde para mim não será uma variável de decisão, definitivamente. Será uma decisão pessoal dele.”

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