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Suplente de Marcos do Val, que pode assumir mandato, foi escolhida "ao acaso"

Rosana Foerst se ofereceu, de forma voluntária, para assumir o mandato. "Ela estava lá na hora e se disponibilizou a ajudar", diz jornal

Marcos do Val e Rosana Foerst (Foto: Reprodução)

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247 -  A primeira suplente do senador Marcos do Val (Podemos-ES), Rosana Foerst, (Cidadania-ES) que pode assumir o mandato caso seja confirmada a renúncia do parlamentar, foi escolhida ao acaso, revela o jornal a Gazeta ES. 

"Um assessor do então candidato chegou ao comitê e disse que precisava de dois nomes, filiados, e que não tivessem impedimento para figurar na chapa. Quem ocupasse cargo público, por exemplo, não poderia participar, porque o prazo de desincompatibilização já havia passado. Rosana Foerst estava lá na hora e se disponibilizou a ajudar. A ideia era que, no prazo estipulado pela Justiça Eleitoral, os suplentes fossem substituídos por nomes escolhidos após mais reflexão", destaca a reprotagem.

Em entrevista a CNN Brasil nesta quinta, Marcos do Val confirmou que a decisão foi tomada ao acaso, mas negou que vá deixar o mandato.  

"Deixar assumir a suplente não, porque ela, na época da campanha - que foi sem recurso - eu não tinha nenhum nome para suplência e  na hora tinha a secretária de um vereador e eu perguntei a ela se ela podia emprestar os documentos para ser minha suplente. Ela deu e pronto, foi eleita e ela achou que… Eu tive um infarto lá no primeiro ano e ela mandou uma mensagem, ‘olha, estou pronta para assumir’. Nem perguntou se eu estava bem. Aí eu falei, ‘olha, não foi acordado nada disso. Você esquece dessa possibilidade’. Então essa possibilidade de ter alguém assumindo o meu lugar, zero [chance]. Não posso deixar todo o trabalho que eu fiz até aqui ser destruído. E também não posso largar a missão que eu assumi, sozinho até agora, para apresentar para a sociedade e para a imprensa quem prevaricou. Então a decisão ainda não foi tomada”, pontuou.

O senador anunciou em transmissão ao vivo pelo Instagram uma "bomba" contra Jair Bolsonaro (PL), que o teria coagido a ajudá-lo em um golpe de estado.

Do Val afirmou ao g1 que o plano envolvia grampear - sem autorização judicial - o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.

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