Bolsonaro aponta 'inadequações' no currículo, mas diz que Decotelli tem 'capacidade' para comandar o MEC
Bolsonaro disse que "por inadequações curriculares", o novo ministro vem enfrentando "todas as formas de deslegitimação" para o MEC. "O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco", afirmou
247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, permanece no cargo, apesar de dizer que há "inadequações" no currículo do ministro.
Segundo Bolsonaro, Decotelli tem "capacidade" de ocupar o cargo. "Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério", publicou Bolsonaro no Facebook.
"O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos", acrescentou.
Decotelli é acusado de ter feito plágio na sua dissertação de mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, ele declarou um título de doutorado na Argentina, que foi desmentido pela universidade, e um pós-doutorado na Alemanha, também desmentido.
Bolsonaro e Decotelli se reuniram mais cedo, no Palácio do Planalto. Após o encontro, o ministro da Educação disse que o presidente o questionou sobre o currículo. Indagado pela imprensa, então, se continua no cargo, Decotelli disse que sim.
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