Bolsonaro dá guinada em política externa e passa a defender o mundo multipolar
Ataque ao globalismo, que marcou gestão de Ernesto Araújo, foi substituído pelo pragmatismo de Carlos França
247 – O programa de política externa de Jair Bolsonaro sofreu drástica mudança, após a substituição do exótico Ernesto Araújo, que pregava submissão a Donald Trump, ataque ao 'globalismo' e críticas à ONU, pelo pragmático Carlos França. "Na campanha à reeleição, o discurso sobre política externa deu um giro de 180 graus. No capítulo dedicado ao tema do programa de Bolsonaro entregue ao TSE, está o contrário do que se lia há quatro anos, isto é, uma enfática defesa do sistema internacional multilateral. O Brasil agora 'se destaca como defensor histórico de uma ordem global multipolar, alicerçada no direito internacional e centrada na Carta das Nações Unidas'”, escreve o jornalista André Duchiade, em reportagem publicada no Globo.
"Das 48 páginas do programa de Bolsonaro, o capítulo 'Política externa e defesa nacional' ocupa três e meia. Além da diplomacia, as propostas abordam a indústria de defesa e parcerias comerciais. O documento também diz que o 'Brasil constitui parte incontornável da solução dos principais desafios do planeta'”, acrescenta o jornalista.
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