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    Bolsonaro nega torturas ocorridas na ditadura militar e fala em "cascata para ganhar indenização"

    Em mais uma falsificação histórica, Jair Bolsonaro negou as torturas que aconteceram na ditadura militar

    (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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    247 – Admirador do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, Jair Bolsonaro aproveitou este sábado para, mais uma vez, negar fatos históricos. A afirmação foi feita no final da manhã, ao sair do Palácio da Alvorada e conversar com um militar que esteve nas matas do Vale do Ribeira, em Eldorado (SP), em busca do guerrilheiro Carlos Lamarca. Ao ser questionado sobre torturas do período, ele negou que tenham ocorrido. "Isso é papo...A maioria... Tudo cascata para ganhar indenização", afirmou o presidente.

    Bolsonaro também mentiu sobre a ex-presidente Dilma Rousseff. "A Dilma integrava a guarda popular revolucionária, que matou a paulada um tenente no Vale do Ribeira", disse ele. Dilma chegou a integrar a organização Colina. Essa organização se fundiu com a VPR formando a VAR-Palmares, mas, segundo depoimentos de integrantes da luta armada, a ex-presidente não chegou a participar de atividades do novo grupo, aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

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