Brasil e China celebram 50 Anos de relações diplomáticas com confiança e respeito entre as nações

247 - O plenário da Câmara Federal ficou repleto nesta quinta-feira (15) durante a sessão solene que celebrou os 50 anos de Relações Diplomáticas entre Brasil e China, juntamente com o Dia Nacional da Imigração Chinesa. A cerimônia incluiu o lançamento de uma medalha e um selo comemorativo, além de apresentações culturais e um bolo gigante no Salão Negro.

Os deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Fausto Pinato (PP), líderes da Frente Parlamentar Brasil-China, e o senador Nelsinho Trad (PSD) conduziram a sessão. "Esse é o momento de refletir sobre o passado e olhar para o futuro. Um passado construído junto, tijolo por tijolo. E um futuro ainda melhor”, declarou Nelsinho Trad, destacando o importante papel do Brasil na retomada das relações com a China há 50 anos.

O embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, enfatizou a defesa do respeito mútuo e da igualdade entre os países, além da cooperação mútua. Ele afirmou: “Estamos profundamente entusiasmados em unir forças com amigos de todas as esferas da sociedade brasileira, seguindo a direção traçada por nossos líderes, para impulsionar as relações sino-brasileiras a novos patamares".

O embaixador brasileiro na China, Marcos Bezerra, mencionou o orgulho das contribuições ao progresso dos dois povos, destacando a "confiança" que caracteriza as relações entre as nações.

Deputados e ministros presentes ressaltaram a importância das relações comerciais e tecnológicas, com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacando a ampliação do projeto CBERS, que inclui o desenvolvimento de satélites avançados.

A comemoração também incluiu a exposição “Laços: Belo Brasil, Bela China”, que apresentou as convergências culturais entre os dois países, com obras que destacam aspectos como economia, agricultura e tecnologia. A exposição foi organizada por Ana Prestes, em parceria com a Embaixada da China.

As relações Brasil-China tiveram início formal em 15 de agosto de 1974, com a assinatura de acordos comerciais e econômicos. Desde então, a parceria só se fortaleceu, abrangendo cultura, ciência, tecnologia e cooperação estratégica. Em 2023, as trocas comerciais entre os dois países somaram mais de US$ 157 bilhões, com um superávit de US$ 51,1 bilhões para o Brasil.

A parceria se destaca em áreas como tecnologia, com o Satélite CBERS, e exportações de alimentos, petróleo e minério de ferro. O Novo PAC também trará novas oportunidades de cooperação em infraestrutura, logística e energia.