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    Câmara realiza sessão solene em memória de Marielle Franco e Anderson Gomes com cobranças por justiça

    A sessão iniciou com referência direta ao deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos idealizadores do crime

    Sessão solene em homenagem a Marielle na Câmara (Foto: MARIO AGRA / CÂMARA DOS DEPUTADOS)

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    247 - A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (26), uma sessão solene para marcar os seis anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro. O evento, presidido pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), contou com forte apelo por mais esclarecimentos sobre o caso, que ainda suscita dúvidas e demanda justiça.

    A sessão iniciou com referência direta ao deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos idealizadores do crime. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, na mesma data, vota a manutenção da prisão de Brazão, atendendo a procedimentos previstos pela Constituição Federal em casos envolvendo parlamentares.

    Durante o evento, foi destacada a prisão de Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, suspeitos de planejarem e ordenarem o assassinato de Marielle e Anderson. Eles foram detidos pela Operação Murder Inc e encaminhados à Brasília pela Polícia Federal.

    A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), que propôs a realização da sessão solene, destacou a atuação da PF na prisão dos responsáveis pelo crime.

    "É preciso que aproveitemos este momento de tanta dor e evidência da relação entre crime e política para enfrentar as milícias. É responsável do parlamento a cassação de Chiquinho Brazão. É papel da política brasileira enfrentar este quadro. As milícias estão em 15 estados brasileiros e não podemos nos calar", afirmou, conforme relatado pelo jornal O Globo

    A sessão solene contou ainda com a presença de autoridades, representantes do Instituto Marielle Franco, movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e coletivos estudantis, reforçando a importância do legado de Marielle e a busca por justiça. 

    O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, marcou presença, enfatizando que o crime simbolizou o "início de um processo de degradação institucional da sociedade brasileira".

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