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    Chefe de gabinete de Lula processa candidato à Prefeitura de Diadema

    O cientista político Marco Aurélio Santana Ribeiro relatou que foi associado ao PCC pelo emedebista Taka Yamauchi

    Marco Aurélio Ribeiro (Foto: Divulgação (Renan Fernandes; @WillianSouzaRosa/Facebook) )

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    247 - O chefe do gabinete pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o cientista político Marco Aurélio Santana Ribeiro, conhecido como Marcola, ingressou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 20 mil por danos morais contra o candidato do MDB à Prefeitura de Diadema (SP), Taka Yamauchi. A informação foi publicada nesta segunda-feira (16) pela coluna de Mônica Bergamo.

    De acordo com o auxiliar da Presidência da República, o emedebista fez uma associação entre o analista e Marcos Willians Herbas Camacho, chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com sede no estado de São Paulo. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o PCC contava com pelo menos 112 mil integrantes no Brasil em 2019.

    "A expressão 'crime organizado' conjugada ao nome de 'Marcola' produz em qualquer brasileiro o efeito imediato de remeter, como já se disse, ao conhecido líder de uma das maiores facções criminosas em atividade no Brasil", afirmou um trecho da ação apresentada ao Foro de Diadema. "Da forma ardilosa como foi colocada, a expressão induz, portanto, o ouvinte a uma interpretação equivocada: a de que o 'Marcola' que exerce cargo oficial de elevada responsabilidade — o autor [da ação], portanto — seria, ao mesmo tempo, uma liderança de uma facção criminosa."

    Durante o debate entre candidatos à prefeitura de Diadema, em 23 de agosto, Yamauchi afirmou que "o tal de Marcola lá de Brasília" teria enviado dinheiro de forma irregular ao município. "O Brasil vem sofrendo há muito tempo com crime organizado", disse Yamauchi.

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