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    De olho nos votos do PT, Baleia Rossi se solidariza a Dilma

    Com atraso, o deputado federal Baleia Rossi (MDB) se solidarizou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) após ataques de Jair Bolsonaro, que voltou a defender a tortura durante a ditadura militar

    Baleia Rossi, Dilma e Bolsonaro (Foto: Divulgação | ABr)

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    247 - Com atraso, o deputado federal Baleia Rossi (MDB) se solidarizou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) após ataques de Jair Bolsonaro, que voltou a defender a tortura durante a ditadura militar, na segunda-feira, 28.

    Em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto, Bolsonaro debochou das vítimas de tortura durante a ditadura militar e aproveitou para atacar Dilma, que foi torturada por Carlos Alberto Brilhante Ustra, considerado “herói” pelo presidente.

    “O PT sempre falava de tortura de militar, né? ‘Oh, tortura, não sei o quê, perseguição’. Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar. Os caras se vitimizam o tempo todo, fui perseguido”, falou Bolsonaro. Sobre Dilma, questionou, entre risos: "dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X".

    De olhos nos votos do PT e para aparecer como democrata, apesar de ser ligado ao ex-presidente golpista Michel Temer, o deputado Baleia Rossi, candidato do bloco de onze partidos (PT, DEM, PCdoB, PDT, PSDB, MDB, PSB, Cidadania, PSL, Rede e PV), escreveu em seu Twitter que “não é sobre esquerda, centro ou direta. É sobre a dignidade humana, é disso que se trata. Nossa solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff. Tortura nunca mais”.

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