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Deputados do PT pedem que empresários que defenderam golpe sejam incluídos no inquérito das fake news

O partido reforçou que um "inquérito de relatoria do Min. Alexandre de Moraes apura a existência de milícias digitais antidemocráticas"

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e os deputados federais do partido Reginaldo Lopes (MG) e Alencar Santana Braga (SP) foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma notícia-crime contra os empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhe a eleição. Os parlamentares destacaram que "o inquérito (INQ 4874), de relatoria do Min. Alexandre de Moraes, apura a existência de milícias digitais antidemocráticas, instaurado a partir de indícios e provas da existência de uma organização criminosa, de forte atuação digital, que se articularia em núcleos político, de produção, de publicação e de financiamento, com a finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito no país". 

No documento, os deputados afirmaram que a "defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, se soma a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro".

"A mesma visão sobre o aspecto simbólico do desfile militar na orla de Copacabana foi compartilhada pelo médico gaúcho Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo e dono da rede de lojas Mormaii, uma das principais marcas de surfwear do país", continuaram. 

Os deputados destacaram que aliados do bolsonarismo adotam "condutas graves, tanto do ponto de vista constitucional e legal, quanto moral, com autoria ostensivamente demonstrada e materialidade que pode ser facilmente comprovada por perquirição criminal, a ser ordenada por essa Suprema Corte, que demanda providências céleres e efetivas para interromper essas práticas e responsabilizar os envolvidos".

"É grave, por outro lado, que juntamente com a estrutura administrativa oficial da Presidência da República, haja uma articulação de golpe de Estado, em razão do impedimento da viabilidade do resultado eleitoral deflagrada pelo exercício livre da vontade soberana da sociedade no exercício do direito fundamental ao voto, de modo a privilegiar, não a soberania popular e as instituições democráticas atuantes, mas os desígnios pessoais e políticos do Presidente e desses que o apoiam ou que possam vir a apoiá-lo".

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