Exército investigou 46 oficiais por pressionar o general Freire Gomes a aderir ao golpe
Foi aberto um processo contra todos os oficiais que assinaram o documento intitulado "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro"
247 - O Exército investigou oficiais responsáveis por assinar uma carta que, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, tinha "clara ameaça de atuação armada" após as eleições de 2022, para dar um golpe de Estado, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Força disse ter aberto processo disciplinar contra todos os oficiais que assinaram o documento, mas não informou quantos nem quais foram punidos. A informação foi publicada nesta sexta-feira (29) no portal G1.
Segundo a Polícia Federal, o documento, intitulado "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro", foi "utilizado como instrumento de pressão ao então Comandante do Exército General Freire Gomes".
Investigadores da PF apuram a participação de militares na trama golpista, que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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