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    Grupos extremistas estão sendo identificados e PF tomará providências a partir de 1º de janeiro, diz Flávio Dino

    "Os inquéritos cabíveis serão feitos", disse o futuro ministro da Justiça. "É o imperativo da lei"

    Flávio Dino (Foto: Reprodução)

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    247 - O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), nomeado para ser o ministro da Justiça no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta terça-feira (13), em coletiva de imprensa, que os grupos responsáveis pelos atos de vandalismo em Brasília (DF) estão sendo identificados. 

    "Nem eu, nem Lula, nem Alckmin pediremos para a Polícia Federal não cumprir o seu papel. Todas as pessoas estão sendo identificadas. Vamos tomar as providências. Os inquéritos cabíveis serão feitos. Grupos extremistas não terão força para vencer o povo brasileiro. São cada vez mais radicalizados, porém não terão força. É o imperativo da lei", afirmou o ex-governador do Maranhão na capital federal. 

    >>> Gleisi: "baderna em Brasília teve cara de esquema profissional e Bolsonaro é cúmplice"

    "A democracia venceu e vai continuar vencendo. Nos causa repulsa que ainda haja esse tipo de atitude antidemocrática contra o voto popular.  Vamos fazer a maior posse presidencial da história do Brasil no dia 1 de janeiro de 2023", afirmou Dino. 

    Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) colocaram fogo em carros, quebraram alguns veículos em protesto contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador do atual ocupante do Planalto.

    Mais depoimentos

    O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) fez críticas a Bolsonaro. "Não se faz campanha de um governo democrático em cima de motociata, a gente faz ouvindo, reuniões com movimentos culturais, sociedade civil organizada. Foi a transição mais participativa de todos os governos. Nunca Brasília esteve tão perto do seu governo".

    O ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos Grupos Técnicos do gabinete de transição, destacou que a equipe do próximo governo entender ser necessário revogar o teto de gastos. 

    "Tivemos muitas contribuições. Foi um programa digno. Os relatórios são riquíssimos. Diagnóstico muito preciso. Houve apagão fiscal se espalhou por toda a Esplanada (dos Ministérios). Só de revogaço temos 23 páginas. Estamos passando uma peneira para poder avaliar cada medida e suas implicações". 

    A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que é necessário "colocar o povo na centralidade do orçamento". "Não tinha mais canal de diálogo com a sociedade. Esse governo vai mudar pra melhor a vida do povo brasileiro".

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