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Haddad reconhece dificuldade em implementar taxação de super-ricos: 'tem fuga de capital, mudança de domicílio fiscal'

O titular da pasta defendeu a importância de atuação de órgãos de controle em nível internacional

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, relatou nesta quinta-feira (12) dificuldades para implementar a taxação dos super-ricos no mundo. O titular da pasta defendeu a importância de atuação de órgãos de controle em nível internacional, para evitar crimes fiscais e, por consequência, assegurar que uma possível taxação de grandes volumes de dinheiro tenha efeito prático, seja dentro ou fora do Brasil.

De acordo com o titular da pasta, as tentativas anteriores de taxar fortunas "nem sempre produziram os melhores resultados". "Não porque seja injusto, mas porque, do ponto de vista prático, você tem fuga de capital, mudança de domicílio fiscal", disse ele em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da TV Brasil.

Na entrevista, Haddad reforçou a necessidade de apoio entre vários países para que a proposta dê certo. "Quando você tenta cercar por um lado, o contribuinte foge por outro. Você tem vários magnatas brasileiros que fizeram planejamento tributário para não pagar [tributos]".

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