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    "Houve uma operação de sabotagem comandada por Anderson Torres", diz Cappelli sobre terrorismo em Brasília

    "O que aconteceu não foi por acaso. Foi sabotagem do Anderson Torres, que assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou o comando e viajou", disse o interventor

    Ricardo Cappelli, terroristas em Brasília e Anderson Torres (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ueslei Marcelino | Isac Nóbrega/PR)

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    247 - O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula (PT) interventor na área de segurança pública do Distrito Federal, afirmou que as ações terroristas promovidas por bolsonaristas no domingo (8), em Brasília, foram resultado de um “ato de sabotagem" do agora ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL): "assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou todo o comando e viajou. Então o que aconteceu não foi por acaso”.  

    “O que faltou no domingo foi comando, foi o comando e a liderança da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Nessas poucas horas à frente da secretaria, eu posso afirmar que o que aconteceu não foi por acaso. Foi um ato de sabotagem do secretário Anderson Torres”, disse Cappelli à CNN Brasil, nesta terça-feira (10). 

    “Estou há 36 horas com os oficiais aqui da Polícia Militar do DF e todos atenderam prontamente ao meu comando. O que posso dizer é que faltou comando, liderança da Secretaria de Segurança”, ressaltou, destacando que “no domingo, dia 1, na posse do presidente Lula, nós tivemos uma posse com milhares de pessoas e uma posse com uma operação de segurança extremamente exitosa e elogiada por todos. O que mudou em sete dias? Do dia 1 para o dia 8? É simples. No dia 2, Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, assumiu a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, exonerou todo o comando da secretaria, mudou todo o comando e viajou”. 

    “Se isso não é sabotagem, eu não sei o que é. O problema não são os oficiais, não é a corporação, não são os oficiais da Polícia Militar. Nas últimas 36 horas, eu tive ao meu lado, praticamente sem dormir, dezenas de oficiais, de delegados da Polícia Civil do DF que cumpriram suas missões. O que faltou no domingo foi a liderança da Secretaria de Segurança. Houve uma operação estruturada de sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e fugiu do Brasil”, completou em seguida. 

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