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    Lira expressa a Lewandowski preocupação com 'precedente' aberto pela prisão de Chiquinho Brazão

    Presidente da Câmara dos Deputados tem sido pressionado pela oposição a levar adiante mecanismos que poderão conferir mais blindagem a parlamentares

    Chiquinho Brazão (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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    247 - Na última terça-feira (26), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados decidiu adiar a análise da manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. A decisão foi entendida como recado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em meio a debates sobre a prerrogativa de prisão de parlamentares em exercício de mandato.

    Segundo Daniela Lima, do g1, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi ao Ministério da Justiça para uma conversa com o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo relatos, Lira relatou a "preocupação da Casa como um todo" com o "precedente que pode ser aberto com a prisão" de Brazão. A Constituição brasileira autoriza a prisão de deputados e senadores em exercício do mandato apenas em casos de flagrante delito. Brazão foi preso sob alegações de crime continuado e risco de fuga, com investigações indicando uma possível tentativa de saída do país, iniciada por familiares. A prisão de Chiquinho Brazão despertou críticas internas, especialmente por uma ala que questiona a caracterização de "flagrante" no cenário que levou à sua detenção.

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