Médico ironiza escravidão enquanto mostra jovem negro acorrentado (vídeo)
"Vai ficar na minha senzala", disse o médico Márcio Antônio Souza Junior, conhecido como Doutor Marcim na Cidade de Goiás (GO)
247 - O médico Márcio Antônio Souza Junior, conhecido como Doutor Marcim na Cidade de Goiás, município do interior do estado, divulgou um vídeo no qual supostamente submeteu um funcionário a condições análogas à escravidão.
Na gravação, divulgada no perfil do médico no Instagram e depois removida, o profissional filma um homem negro acorrentado pelas mãos, pés e uma argola no pescoço. "Falei para estudar, mas ele não quer. Então vai ficar na minha senzala. Tenta fugir, pode ir embora", provoca.
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De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira (16) pelo jornal O Hoje.com, "populares da região dizem que Márcio faz parte de uma família tradicional da cidade que, por sinal, foi assolada, no passado, pelo regime da escravidão".
O delegado da Cidade de Goiás, Gustavo Cabral, informou que estão sendo feitas diligências. "Para determinar como conduzir o inquérito a gente precisa saber o que de fato aconteceu", disse.
O caso foi compartilhado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) no Twitter:
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