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    Ministros do STF dizem a parlamentares que eventual soltura de Chiquinho Brazão pode ser vista como retaliação à Corte

    Parlamentares receiam que uma eventual reversão da prisão de Chiquinho Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à autoridade da Corte e da PF

    Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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    247 - Parlamentares têm buscado orientação junto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1,  a intenção é evitar qualquer movimento que possa ser interpretado como retaliação ao Supremo ou à Polícia Federal. Chiquinho Brazão foi preso pela PF sob a suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

    Uma das preocupações dos parlamentares é o receio de que a reversão da prisão de Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à autoridade da Corte. “E foi exatamente isso que ouviram de ministros da Corte: preocupação de que a soltura de Chiquinho possa ser apenas uma reação, ‘efeito backlash’- como parte de um combo de retaliação ao STF e também à PF - que mira em investigações crimes cometidos por políticos”, destaca  a reportagem.

    A Polícia Federal, contudo, avalia que uma eventual soltura de Brazão não teria impacto significativo nas investigações em andamento. Apesar disso, alguns agentes criticam uma eventual decisão do gênero, argumentando que o caso envolve um"crime de sangue", em contraste com os casos de corrupção, que costumam receber mais atenção e corporativismo político.

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