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Moraes estabelece prazo de 48 horas para Anderson Torres explicar senhas erradas enviadas à PF

Segundo o ministro do STF, a PF identificou que nenhuma das senhas fornecidas do celular de Anderson Torres estava correta

Anderson Torres e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)

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247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (28) que a defesa do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, explique, em um prazo de 48 horas, o motivo de as senhas de celular fornecidas aos investigadores da Polícia Federal (PF) não estarem corretas.

Torres está preso desde o dia 14 de janeiro acusado de omissão nos atos terroristas do 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro ocuparam temporariamente as sedes dos Três Poderes. Além disso, as investigações contra Torres citam que, em sua casa, foi encontrada a 'minuta do golpe', que continha instruções para decretar um 'estado de defesa' na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Na decisão, Moraes afirma que a PF identificou “que nenhuma das senhas fornecidas estava correta, o que inviabilizou a extração dos dados armazenados no serviço de nuvem".

A senha é necessária para acessar informações do celular de Torres, que ele diz ter perdido nos Estados Unidos — país onde estava quando ocorreram as invasões. 

A PF está tentando acessar o celular de Torres para encontrar mensagens relacionadas à minuta, bem como informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais nas eleições de 2022. (Com informações de O Tempo). 

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